Tobias da Costa Junqueira
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Agente executivo 1905
Tobias da Costa Junqueira, natural de Ituiutaba/MG, nasceu em 17 de
janeiro de 1871. Filho de Emereciano Vilela Junqueira e Dona Jerônima
Clara de Jesus. Casado com Dona Helena Rosa de Morais Pinheiro,
fazendeiro, eleito vice-presidente da Câmara Municipal, por ausência de
Pio Goulart, assumiu a direção do município, acompanhando as diretrizes
traçadas por seu ilustre antecessor, em 1905.
“Arraial de São José”
O Arraial de São José
Está num ponto xipiguista:
Tem ferreiro e fogueteiro,
Alfaiate e retratista...
E também moça bonita...
Do arraial de São José
Quando eu falo é com saudade:
Do arraial foi a vila...
Da vila foi a cidade...
Quando eu falo é com saudade
Revista Acaiaca – 1953
A Loja do Osório – Dr. Petrônio Rodrigues Chaves
Aspecto da Vila de 1902 a 1905
O Pe. Ângelo percorrendo o olhar pela nova Vila podia compará-la
favoravelmente com a antiga corrutela que conhecera. Agora já estava bem
crescida e se compunha:
1 – Largo; 2 – Rua do comércio (atual 18); 3 – Rua do Capim (atual 20)
com suas choças de capim; 4 – Rua do Cotovelo; 5 – Rua do Brejo ou dos
Manga Largas (atual 16); 6 – O Rêgo d’água; 7 – A Lagoinha (caixa d’água
velha, rua 18 entre 19 e 21; 8 – Chácara de Zeca Alfaiate (atrás da
Igreja da Abadia, indo até entre 12 e 14); 9 – Chácara de Zé André,
(casado com Sinhana André, biscoiteira famosa), defronte a de Jerônimo
Loló; 10 – Parreiral do Tedeco (José Benevenuto Vilela de Andrade).
Arrabaldes: 1 – Pasto da Matriz (começava na Rua 24 com Av. 7, seguia
por esta até o Córrego Sujo (São José), deste até a Av. 9, fechando
defronte da Rua 24, defronte também de Carlos Martins Marquez. O Curral
deste pasto ficava defronte à casa de João Dutra). 2 – Chácara do Piraí,
no córrego sujo, altura da Av. 17, nessa faixa passava a estrada
salineira, com gado e tropas; 3 – Chácara do Horacinho, filho de
José Paulino; 4 –Chácara do Camarguinho; 6 – A Piriquita, foz do córrego
Piriquita no S. Lourenço; 7 – Donária (no Vau, do Pirapitinga, antiga
saída para Santa Vitória). Posteriormente ali esteve Sá Lia (Dona Luiza
mulher de Evaristo Marques), com rancho e pasto para gado em
transito; 8 – Chácara de José Joaquim do Prado (Zé Biscoito), perto do
atual campo de aviação (Aeroporto Tito Teixeira); 9 – Chácara de Juca
Guató, no braço direito do Pirapitinga (hoje Vila Santa Maria).
O largo da Matriz era bem maior que o atual. O perímetro limitado
pelas atuais Av. 7, Rua 20, Av. 11, Rua 24 até encontrar-se com a Av. 7.
No alinhamento da atual rua 20, no largo encontravam-se apenas três
moradias. Não existia a quadra entre 22 e 24, nas avenidas 7 e 9, bem
como entre 9 e 11. A população buscava mandava água nas minas d’água,
nas margens do Pirapitinga (atual Av. 11 e as margens do córrego
Sujo,acima do antigo matadouro Municipal. Naquela época, Neca Vilela
trouxe um oleiro de Franca e fabricou manilha a fim de canalizar a
excelente água da “Lagoinha”, um lacrimal dentro de um matinha
para sua residência. A Rua do Cotovelo – começava na rua 18, entre 17
(que não existia) e 19. Passava pela horta de Odilon Machado, Bar Xingu,
(abaixo da Casa Damasceno, a margem do Rêgo d’água; daí à casa de
Gabriel velho (esquina 20 com 13), em demanda do Largo. Beco – ligando a
Rua 18 ao largo, saindo rumo à Av. 11.