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a cultura e a história de tuiutaba,
contidas neste portal

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"A ALAMI tem por finalidade a cultura
da Língua Portuguesa, das Artes e da Música, especialmente em ltuiutaba
e no Triângulo Mineiro, mas também no território continental do Brasil,
visando ao estudo da Cultura como um todo, motivando o desenvolvimento
cultural,
a união dos intelectuais, dos artistas das Artes Plásticas e da Música,
procurando levar à comunidade o fruto de seus
trabalhos." (Extraído do Estatuto da ALAMI).
* * * * *
"A maior aventura de um ser humano é viajar,
e a maior viagem que alguém pode empreender
é para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
e descobrir o que as palavras não disseram..."
Augusto Cury
* * * * *
Sabedoria
"Recordo que alguém perguntou uma vez a
um sábio se a humanidade se submergiria na ignorância, supondo-se que
algum dia fossem destruídos todos os livros que existem no mundo. E o
sábio respondeu: 'Duas coisas são necessárias para reconstruir
imediatamente todos os livros que existem e se tivessem destruído: a
Natureza, que é o livro maior que há no Universo, e uma mente que
perceba e possa transmitir aos demais as imagens que dela capte. As
páginas desse gigantesco livro são os dias e as noites, que cada homem
folheia sem cessar enquanto dura sua existência.' "
González Pecotche
* * * * *
Bem-aventurados
"Bem-aventurados os pintores escondendo luz
Que se expressam em verde
Azul
Ocre
Cinza
Zarcão!
Bem-aventurados os músicos...
E os bailarinos
E os mímicos
E os matemáticos...
Cada qual na sua expressão!
Só o poeta é que tem que lidar com a ingrata linguagem alheia...
A impura linguagem dos homens!"
Mário
Quintana
* * * * *

ACADÊMICOS
. Abadio da Costa Filho
· Abatenio Andrade M. Neto
· Adelaide Pajuaba Nehme
· Aline Paschoal
· Aluísio Pimenta
· Amélia Mamede Nunes
· Angela Villela M. de Sá
· Antonio Carlos de Almeida
· Antonio Divino Moura
· Betânia Oliveira L. Ribeiro
· Cecília Vasconcelos
· Celso Luiz Prudente
· Christina Andrade Plazi
· Cinara Cunha Calixto
· Cláudio Manoel da Costa
· Dagmar Assis Ferreira
· Dalva Anéria Marques
· Dalva Maria de O. Silva
· Dalva Muniz de Almeida
· Denio Alves
· Denise Andrade F. Martins
· Edgar Franco
· Edson Angelo Muniz
· Eliane Gouveia
· Elias José da Silva Zoccoli
· Enio Eustaquio Ferreira
· Eugênio Azambuja Franco
· Faustino Angelo de Souza
· Geiza Ardila
· Geralda França Ribeiro
· Gerson Abrão
· Gerson Sebastião de Souza
· Gilson Aparecido Santos
· Guaraciaba Sílvia Campos
· Haida Villela G. de Freitas
· Heitor Gabriel Hartmman
· Hygino José Ferreira Neto
· Ione Marta Franco Pereira
· Iracy Dias
· Isabel Cristina de Freitas
. Jair Humberto Rosa
· Jeremias Brasileiro
· João Carlos Moreira
· José Augusto da Silva Neto
· José Benedito Zoccoli
· José Maria Franco de Assis
· José Mauro Alves
· José Moreira Filho
· José Roberto Guimarães
· Juarez Avelar
· Leíse Garcia SanchesMuniz
· Lilian Garcia Mascarenhas
· Lou Bertoni
· Luciana Bezerra Carrilo
· Luciano Vilela Teodoro
· Lúcio Patrão Untura
· Luiz Dilah
· Marco Túlio Faissol Tannús
· Maria Adelina V. C. Gomes
· Maria Aparecida A. Rosa
· Maria Bernadete Arêas P. C
· Maria Gertrudes Coelho
· Maria Helena Felipe
· Maria Luiza C. Teodoro
· Maria Vitória França S.
· Marild Aparecida Angela O.
· Mirza Maria Cury Diniz
· Napoleão G. Moreira
· Neusa Marques Palis
· Nima Imaculada Spigolon
· Odilon Machado M. Júnior
· Nizabete Alves de Carvalho
· Oswaldo Luiz Denari
· Paulinho Mello
· Públio Chaves
· Regina Marques
· Rerivaldo Souza Marques
· Ricardo Abalém
· Ronaldo Vilela Guimarães
· Rosângela Maria Dias Alves
· Rui Barbosa Castanheira
· Sandro Aparecido S. Lima
· Sérgio Oliveira Fernandes
· Siomar Rodrigues de Sousa
· Sonone Luiz
· Sueli Maria Alfaiate Freitas
· Tânia Tiveron Borges
· Telmo Costa
· Teobaldo Franco
· Terezinha P. Bernardes
· Tom Cruz
· Valdemes Menezes
· Valnice Pereira da Silva
· Valcir Barsanulfo de Aguiar
· Virgínia Maria B. C.Tonini
· Wilter Furtado
· Whisner Fraga
*
ALAMI
Sede Provisória:
Avenida 19-A,
entre ruas 38 e 38-A, n.º 332
Centro
Ituiutaba, MG
38300-1226
Quem somos

A
Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — ALAMI —, fundada na
cidade de Ituiutaba em 5 de agosto de 1996, tem por finalidade a cultura
da Língua Portuguesa, das Artes e da Música, especialmente em Ituiutaba
e no Triângulo Mineiro, mas também no território continental do Brasil,
visando ao estudo da Cultura como um todo, motivando o desenvolvimento
cultural, a união dos intelectuais, dos artistas das Artes Plásticas e
da Música, procurando levar à comunidade o fruto de seus trabalhos. Tem
como Patrono o escritor Camilo Rodrigues Chaves,
senador, líder político e personagem importante da História do
Triângulo Mineiro. A Comenda 16 de Setembro, instituída pela ALAMI,
serve para agraciar personalidades do município, da região e do Brasil,
que tenham colaborado direta ou indiretamente, para o nosso
desenvolvimento sociocultural.
ANO 2010
ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba
E-mail: alamiacademia@yahoo.com.br
www.alami.xpg.com.br
Enio Eustaquio Ferreira
Presidente
Faustino Angelo de Souza
Tesoureiro
Angela Villela Marquez de Sá
Secretária
Ione Marta Franco Pereira
Diretora de Concursos
Maria Bernadete Arêas Pinheiro Coelho
Diretora do Salão de Artes
Virgínia Maria Bruno Carvalho Tonini
Diretora da Área de Música
* * * * *
Hino da ALAMI
Letra e música de Leíse Garcia Sanches Muniz
Vamos todos juntos
Plantar e colher
O que Ituiutaba
Tem de bom a oferecer
Salve a bela arte
Prezada pela ALAMI
Esta Academia
Leva a cultura avante
Salve Camilo Chaves
Patrono deste empenho
Motivo de orgulho
Que esta terra nos garante
Vamos todos juntos
Plantar e colher
O que Ituiutaba
Tem de bom a oferecer
* * * * *
Estatuto da ALAMI

CAPÍTULO 1
Da Academia e de sua Sede Social
Art. 1.º — A Academia de Letras, Artes e Música de ltuiutaba —
ALAMI —, fundada na cidade de ltuiutaba, Minas Gerais, onde tem sede e
domicílio, é associação civil, de duração indeterminada, regulada pelo
presente Estatuto e, subsidiariamente, pelo Código Civil Brasileiro.
Art. 2.º — Tem por finalidade a cultura da Língua Portuguesa, das
Artes e da Música, especialmente em ltuiutaba e no Triângulo Mineiro,
mas também no território continental do Brasil, visando ao estudo da
Cultura como um todo, motivando o desenvolvimento cultural, a união dos
intelectuais, dos artistas das Artes Plásticas e da Música, procurando
levar à comunidade o fruto de seus trabalhos.
Art. 3.º — A Academia de Letras, Artes e Música de ltuiutaba, para
concretização de seus fins, terá como Patrono da entidade o escritor
Camilo Rodrigues Chaves, senador, líder político e personagem importante
da História do Triângulo Mineiro. Fica, desde já, instituída a Comenda
Dezesseis de Setembro, que levará a logomarca de ltuiutaba, e servirá
para agraciar personalidades do município, da região e do Brasil, que
tenham colaborado, direta ou indiretamente, para o nosso desenvolvimento
cultural.
Art. 4.º — A ALAMI poderá:
I — manter sede social e biblioteca, promover conferências, congressos,
reuniões literárias, exposições de artes, concertos e encontros
musicais, programas de rádio e televisão, publicação de livros e outras
atividades culturais;
II — criar cursos de literatura, estimular concursos literários e o desenvolvimento das artes e da música;
III — adquirir e financiar a edição de livros e suscitar atividades culturais, com recursos da Academia;
IV - elaborar um Regimento Interno para facilitar a Administração.
CAPÍTULO II
Art. 5.º — A ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de
Ituiutaba — constitui-se de 100 (cem) membros efetivos, de ambos os
sexos, com suas respectivas cadeiras, e 100 (cem) sócios
correspondentes.
Art. 6.º — Os membros e sócios da Academia não respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas em nome dela.
Art. 7.º — Somente poderão ser membros efetivos e sócios
correspondentes da ALAMI pessoas de notório valor intelectual, artístico
e musical, que já tenham demonstrado publicamente sua capacidade
literária, artística e musical, na imprensa, na sociedade e em eventos.
Art. 8.º — As vagas de membros efetivos e correspondentes serão
preenchidas normalmente com nome, endereço residencial e comercial,
telefone, fax, e-mail, CEP, cidade, estado, e outras informações úteis.
Art. 9.º — Os candidatos devem enviar à ALAMI:
a) exemplar de obra literária de sua autoria, ou sua comprovação, prova de capacitação artística e musical;
b) documentos pessoais, fornecidos por instituições ou autoridades, consideradas idôneas pelos Acadêmicos da ALAMI.
Art. 10 — Além dos que se inscreverem espontaneamente poderão
concorrer às eleições candidatos indicados por cinco Acadêmicos,
observadas as condições do artigo anterior. Sempre é indispensável o
consentimento escrito do candidato. As vagas só se darão por
falecimento.
Art. 11 — Em todos os casos de inscrição, o Presidente dará
parecer no prazo de 20 (vinte) dias, juntamente com o Secretário Geral.
Art. 12 — Verificada a inscrição de um ou mais candidatos, a
eleição se processará por voto unânime da Assembleia Geral, ou por
maioria simples, a critério do Presidente.
Art. 13 — Eleito o novo membro, dar-se-á posse a ele em sessão
solene, sendo o recipiendário saudado por Acadêmico, que lhe analisará a
obra. O novo Acadêmico, a seguir, tratará da obra literária, artística
ou musical de seu antecessor ou de outro ocupante da cadeira, ou mesmo
da importância cultural da região.
Art. 14 — O membro ou sócio correspondente, que poderá residir em
qualquer parte do país ou no exterior, será proposto por um membro
efetivo, que comprovará possuir o candidato as condições do Art. 7.º.
Art. 15 — As vagas só se darão por falecimento, ficando
evidenciado que, se o Acadêmico não ligar para a instituição, faltando
às reuniões ordinárias, ou a eventos solenes, poderá ele ser censurado
em ata pela atitude faltosa com o desenvolvimento cultural da região.
CAPÍTULO III
Da Diretoria
Art. 16 — A Academia será administrada por uma Diretoria,
constituída pelo Presidente, Vice-Presidente, dois Secretários e dois
Tesoureiros, podendo eles residir em ltuiutaba, MG, ou na região, com
exceção do Presidente ou do Primeiro Secretário, que terão de morar em
ltuiutaba, MG.
Art. 17 — O mandato da primeira Diretoria será de 4 (quatro) anos,
e o das próximas Diretorias, de 2 (dois) anos. A Diretoria continuará
em exercício até a posse dos novos eleitos.
CAPÍTULO IV
Art. 18 — As eleições se realizarão em Assembleia geral, no mês de fevereiro.
Parágrafo único — A posse da nova Diretoria será feita até o dia 30 (trinta) de março.
Art. 19 — As eleições serão processadas por escrutínio secreto. No
caso de empate, será considerado eleito o candidato mais idoso.
CAPÍTULO V
Das Atribuições da Diretoria
Art. 20 — Compete ao Presidente:
I — presidir as reuniões da Diretoria e as sessões da Assembleia geral, fazendo executar as respectivas deliberações;
II — representar a Academia, por si ou por mandatário, em atos públicos ou particulares;
III — representar a Academia, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;
IV — realizar qualquer operação que consulte o interesse patrimonial da Academia, mediante autorização da Diretoria;
V — nomear comissões, sempre que se fizer necessário;
VI — admitir e demitir funcionários;
VII — visar folhas de pagamento de despesas regulares;
VIII — marcar sessões ordinárias, convocar as extraordinárias, secretas, comemorativas, magnas e as assembleias gerais;
IX — cumprir e fazer cumprir o Estatuto e o Regimento Interno da ALAMI;
X — encaminhar e esclarecer as discussões; conceder, negar e cassar a palavra nas assembleias e nas reuniões;
XI — assinar papéis, rubricar ou assinar carteiras, diplomas, livros e documentos;
XII — marcar a data de posse dos eleitos, designar oradores para
recepções, posses, palestras, tertúlias, conferências, homenagens;
XIII — promover reuniões para comemorações de efemérides nacionais e
acontecimentos importantes e para receber pessoas ilustres,
principalmente membros de outras Academias;
XIV — autorizar despesas extraordinárias, urgentes e imprescindíveis, "ad referendum" da Assembleia;
XV — apresentar relatório anual das atividades administrativas e acadêmicas, e prestar contas;
XVI - credenciar membros efetivos ou sócios correspondentes para
representar a Academia junto à Federação do Rio de Janeiro, ou em
Brasília, e junto à Academia Brasileira de Letras;
XVII — dar votos de qualidade nas eleições da Diretoria e nas Assembleias;
XVIII — promover solenidades para apresentação de novos livros de membros da Academia.
Art. 21 — Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente, no caso de falecimento ou de demissão do Presidente.
Art. 22 — Compete ao Primeiro Secretário:
I — fazer e superintender os trabalhos da secretaria;
II — preparar a correspondência e apresentá-la para exame e assinatura;
expedir e assinar avisos e editais e elaborar folhas de pagamento;
redigir atas; ler ata de cada seção e o expediente do dia;
III — resumir e relatar decisões tomadas em Assembleias ou em reuniões de Diretoria;
IV — recolher os pareceres das comissões;
V — ter a seu cargo e sob sua guarda livros de escrituração;
VI — manter registros biográficos dos patronos e membros ocupantes de
cada cadeira, endereços de todos os sócios correspondentes e membros
efetivos;
VII — servir de escrutinador nas eleições;
VIII — assumir a Presidência na ausência do Presidente e do Vice-Presidente;
IX - superintender a escrita contábil;
X — preparar o expediente e a pauta dos processos para julgamento, antes da abertura das sessões;
XI — divulgar as atividades da Academia;
XII — agradecer e arquivar livros, revistas e documentos recebidos;
XIII — subscrever convites para reuniões da Academia.
Art. 23 — Compete ao Segundo Secretário:
I — substituir o Primeiro Secretário nos seus impedimentos ou faltas;
II — dirigir revistas, jornais, boletins, anúncios ou propagandas de interesse da Academia;
III — organizar e ter a seu cargo a biblioteca da Academia.
Art. 24 — Compete ao Primeiro Tesoureiro:
I — Providenciar todos os recebimentos e pagamentos;
II — receber ou providenciar o recebimento de auxílios ou subvenções, tomando as medidas necessárias;
III — efetuar o pagamento de despesas, mediante visto do Presidente;
IV — receber cheques assinados, e endossá-los juntamente com o
Presidente, emitir títulos, dar quitação e passar recibos, receber
ordens de pagamentos, transferir saldos, manter conta-corrente, aceitar
títulos, sempre junto com o Presidente;
V — apresentar, na primeira sessão do ano, o balancete da despesa do exercício anterior;
VI — encarregar-se do caixa e manter em ordem toda a documentação de
recebimentos e pagamentos, providenciando, junto com o Secretário, a
escrita sempre em dia.
Art. 25 — Compete ao Segundo Tesoureiro:
I — substituir o Primeiro Tesoureiro em suas faltas e impedimentos,
colaborar com o Segundo Secretário na organização da biblioteca da
Academia.
CAPÍTULO VI
Das Comissões
Art. 26 — Não há comissões permanentes, sendo designadas quando se
fizer necessário e com atribuições fixadas no próprio ato de
designação.
CAPÍTULO VII
Das Revistas da Academia
Art. 27 — A Academia publicará uma revista que circulará pelo
menos uma vez por ano, com distribuição gratuita aos membros e sócios
correspondentes;
Parágrafo Único — A revista destina-se à divu1gação dos trabalhos
dos Acadêmicos e a estudos relativos aos Patronos, podendo, também,
acolher artigos de terceiros.
CAPÍTULO VIII
Dos Diretos e Deveres dos Acadêmicos e
dos Sócios Correspondentes
Art. 28 — São direitos do Acadêmico:
I — votar e ser votado;
II — tomar parte dos trabalhos da Academia;
III — participar das comissões;
IV — representar a Academia em congressos e solenidades;
V — imprimir, em escrito e obra sua, o título de “Acadêmico da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba”;
VI — receber diploma, insígnia, carteira e usar na identificação acadêmica.
Art. 29 — São deveres do Acadêmico:
I — comparecer às reuniões;
II — cooperar com a Diretoria;
III — desempenhar os trabalhos e comissões que a Presidência designar;
IV — colaborar para o engrandecimento da instituição.
Art. 30 — São direitos do Sócio Correspondente:
I — receber diploma de sócio correspondente;
II — comparecer às sessões;
III — representar a Academia, quando credenciado;
IV — mandar à Academia cópia de todos os seus trabalhos.
CAPÍTULO IX
Das Sessões da Academia
Art. 31 — As sessões serão ordinárias, extraordinárias, públicas
ou secretas, comemorativas, magnas, podendo ser tanto na sede quanto em
qualquer outro lugar, designado antes pelo Presidente.
Art. 32 — As sessões ordinárias serão mensais, funcionando com a
Diretoria (Presidente, Tesoureiro e Secretário) e os Acadêmicos
presentes.
Art. 33 — As sessões extraordinárias serão convocadas pelo
Presidente, quando se tratar de receber visitantes ilustres ou quando as
circunstâncias o exigirem.
Art. 34 — O Presidente poderá convocar sessões secretas, quando for inconveniente a publicidade do assunto a ser debatido.
Parágrafo Único — Destas sessões não se lavrarão atas.
Art. 35 — As sessões comemorativas destinam-se a homenagear
Acadêmicos falecidos ou personalidades representativas da cultura
brasileira e universal.
Art. 36 — As sessões magnas serão convocadas para a posse de Acadêmicos.
CAPÍTULO X
Das Reuniões da Assembleia
Art. 37 — A Assembleia Geral será convocada por iniciativa do Presidente ou a requerimento de dois terços dos Acadêmicos.
Art. 38 — As convocações serão feitas por edital, determinando dia, hora, local e finalidade da Assembleia.
Art. 39 — A primeira convocação será feita com antecedência de 15
(quinze) dias; a segunda, de 10 (dez); e a terceira de 1 (uma) hora após
esgotado o prazo da segunda.
Art. 40 — A Assembleia realizar-se-á, se presentes dois terços dos
Acadêmicos, na Primeira convocação, ou, a maioria absoluta, na segunda
convocação ou, ainda, com qualquer número, na terceira.
CAPÍTULO XI
Dos Fundos da Academia
Art. 41 — Os fundos da Academia constituir-se-ão de auxílios,
subvenções, doações, legados, contribuições e quaisquer rendas
decorrentes de seus bens.
Art. 42 — Os fundos serão aplicados:
I — com pessoal administrativo;
II — na edificação, reparação e ampliação do patrimônio imobiliário;
III — na remuneração dos Acadêmicos, por comparecimento às sessões;
IV — com publicações de avisos, convocações, notificações feitas pela imprensa escrita, rádio, televisão e internet;
V — com impressão de obras inéditas, ou esgotadas, inclusive dos Acadêmicos, de reconhecido interesse para a coletividade;
VI — com material de limpeza, de expediente, com selos e encadernações;
VII — com prêmios criados pela Academia;
VIII — com gastos resultantes de posse, comemoração, recepção e homenagem;
IX — com impressão e manutenção da revista da Academia;
X — com transporte, ajuda de custo, hospedagem de delegados da Academia a congressos em que se fizer representar;
XI — com aluguéis de salas, salões, teatros, quando necessários;
XII — com o cumprimento de suas finalidades.
Art. 43 — O patrimônio imobiliário da Academia só poderá ser
alienado ou onerado, parcial ou totalmente, mediante autorização de dois
terços da Assembleia geral.
CAPÍTULO XII
Da Biblioteca
Art. 44 — A Academia organizará imediatamente a sua biblioteca, que terá regulamento próprio.
Parágrafo Único — Deverá ser criada na biblioteca a seção de obras
dos Acadêmicos, e outra, dos intelectuais do Triângulo Mineiro.
CAPÍTULO XIII
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 46 — A Academia poderá filiar-se à Academia Brasileira de Letras e à Federação das Academias de Letras do Brasil.
Parágrafo Único — A Academia designará representantes junto às referidas entidades.
Art. 47 — Para reforma do Estatuto, será necessário requerimento
de dois terços dos Acadêmicos, que justificarão, por escrito, sua
pretensão.
Art. 48 — Para extinção da Academia, será necessário o voto de
dois terços dos Acadêmicos, reunidos em Assembleia geral, convocada
especialmente para este fim. Extinta, seu patrimônio passará a pertencer
à Biblioteca Municipal Senador Camilo Chaves.
Art. 49 — Os membros efetivos poderão usar uniforme acadêmico, estabelecido em regulamento próprio.
Art. 50 — A Academia funcionará de acordo com este Estatuto,
seguindo — em caso de omissões — o Estatuto da Academia Mineira de
Letras.
ltuiutaba (MG), 5 de agosto de 1996.
Siomar Rodrigues de Sousa
Poeta
Fundador da ALAMI

Lei de Utilidade Pública

* * * * *
Cadeiras

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Cadeiras da Saudade

Julita Cunha Nascimento

(20-05-1917 — 09-10-2011)
Julita Coelho, em 1960, iniciou
suas atividades artísticas com pintura em tecido, confecção de flores
de tecido, fazendo arranjos e buquês para noivas. A partir de 1962
iniciou cursos de pintura em porcelana, em Ribeirão Preto e São Paulo.
Além de ministrar aulas de pintura em tecido passou a dar aulas de
pintura em porcelana. Teve várias alunas em Ituiutaba e região, como
Santa Vitória, Capinópolis, Frutal, Uberlândia, São Simão e outras. Dona
Julita fez vários cursos de porcelana com pintores famosos. Sua casa
era um verdadeiro atelier. Fez várias exposições em Ituiutaba,
apresentando seus trabalhos e de suas alunas, onde comercializava para
vários lugares, inclusive para o estado de Espírito Santo, na cidade de
Iúna. Participou de várias exposições em Uberlândia, no Grupo Safra e no
Uberlândia Clube, e em São Paulo, no Cine Teatro Rebouças, levando o
nome da arte e da cultura de Ituiutaba. Dona Julita e seu esposo, Senhor
João Nascimento, falecido, colaboraram em várias festividades da cidade
de Ituiutaba, pintando painéis em datas comemorativas. É acadêmica da
ALAMI e em 2006 recebeu a Comenda da ordem do mérito 16 de Setembro,
outorgada pela ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de
Ituiutaba (clique aqui e veja foto deste evento).
* * * * *
NOTA DE MUITO PESAR DA ALAMI
(Publicada no Jornal do Pontal
no dia 11 de outubro de 2011)
"A ALAMI — Academia de Letras, Artes e
Música de Ituiutaba — lamenta sensivelmente a perda da Acadêmica e
Comendadora, Julita Coelho, ocorrido nesse final de semana.
Julita foi, sem dúvida, um ser humano grandioso, e, sem dúvida, a grande representante da arte com grande destaque na pintura.
Descrever ou tentar repassar seu
valor, talento, carisma, habilidade é sem dúvida impossível... Há de se
conhecer os trabalhos magníficos dessa grande artista, cujas mãos
abençoadas pelo Criador a imortalizaram...
Julita ficará registrada nos anais
dessa academia, como um dos maiores talentos nas várias formas de se
representar a pintura... Talento angelical, obra dos deuses.
A artista parte, mas suas obras
ficam... Estarão dignificando, enriquecendo ambientes com seus trabalhos
inigualáveis... Felizes os que puderam desfrutar de seus ensinamentos
notórios, ou que conseguiram reter uma de suas obras fabulosas.
Os cumprimentos condoídos aos familiares.
O descanso em paz para nossa Comendadora..."
Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba
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* Agesípolis Fernandes Maciel

Agesípolis Fernandes Maciel
PATRONO DA CADEIRA 15
Agesípolis
nasceu em Uberaba, MG, no dia 14 de julho de 1913, filho de Cândido
Fernandes Maciel e Josina Maria dos Santos. Foi casado com Auristelina
da Costa Maciel de família ituiutabana, com quem teve 5 filhos: Ignez,
Iara, Ilca, Roberto Maciel (já falecido) e Ronald Costa Maciel.
Transferiu-se para Ituiutaba em 1937 onde foi funcionário público,
bancário, professor. Foi ainda, 1.º Diretor do Colégio Estadual de
Ituiutaba, vereador e presidente da Câmara Municipal, presidente do
Sindicato Rural e da Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba.
Recebeu o título de Cidadão Honorário de Ituiutaba por ter sido sempre
atuante e presente nos acontecimentos políticos e sociais,num trabalho
de dedicação e amor à comunidade. Durante muitos anos suas crônicas
foram publicadas em jornais de Uberaba e Ituiutaba. Publicou FALANDO DE
SAUDADES (1993) e COLCHA DE RETALHOS (1995) e participou de ANTOLOGIAS
DE ”ESCRITORES DO BRASIL”, de Aparício Fernandes de Oliveira. Foi
acadêmico da ALAMI e hoje é patrono da cadeira de n.º 15, ocupada pelo
acadêmico Professor José Maria Franco de Assis.
Passatempos preferidos: pescaria , jogo de truco, muita leitura.
Um perfil do escritor em palavras tiradas de seus escritos:
Realização: A publicação de “Falando de Saudade” e “Colcha de Retalhos”
onde emergem “vivências e costumes , hábitos e valores, tradição e
cultura e onde nosso coração bate no mesmo compasso do dos personagens ,
homens e animais”.
Vida: “Insatisfações , pesares , algumas lembranças indeléveis de
momentos felizes. Pouco desfrutei deles , quase ignorados. Os quadros da
infância me aparecem mais vivos. E a imaginação, possivelmente por
força do outono, os conserva com tinta forte , destacando-se de tudo
mais , ofuscando a beleza de tantas outras emoções mais caras , sem que
eu saiba por quê.”
Saudade: “A noite passada eu tive um sonho agradável. Realmente,
acordei mais leve e disse para mim mesmo, lavei a alma, matando tanta
saudade, eu que de saudade vivo”. (Desfilam por esse conto, muitos
amigos já falecidos).
Filosofia de vida: “Agir sem vaidade, sempre o mesmo, autêntico, ainda
quando esse nosso comportamento desagrada a outros, mas pautando as
nossas decisões de acordo com a nossa consciência, que deve ser sempre o
maior e melhor juiz de nossa consciência . É salutar quando isso
acontece e estamos em paz com os nossos mais legítimos anseios.”
Momentos: “Há momentos na vida da gente, em que, ante a interpelação
inconveniente , a voz do silêncio diz mais que tudo que se possa
responder .”
Escrever para quê? Para quem?: “Escrevo para quem? Para os filhos, os
netos? Para desafogar o coração, que envelhecido, recordando, tenta
mitigar saudades
da melhor época da vida ? Quem sabe procurando uma reafirmação, até um
misto de satisfação e vaidade, coisa a que também estou sujeito como
todos os seres humanos?”
Sonho:
“Também sigo, como o carreiro,
Pela vida, muito indeciso
Vagando à noite e o dia inteiro
Procurando o que idealizo.
Ouço ao longe uma toada,
Uma voz doce , muito amiga ...
Corro afoito... e não vejo nada
No deserto de minha vida .”
Amor: “ Era uma vez um amor quase impossível. As coisas puras e boas
são fugazes e se esvaem como flocos de espuma tão branca, de formas
indefinidas que se volatilizam, deixando-nos somente a lembrança de sua
presença Não é bonito, meu Deus? É algo incontido , transbordante mas em
surdina , que vive mais no marulhar das águas , no romance dos pássaros
, no voejar das borboletas multicores, cantando as suas canções
materializadas em vôos, com existência real , mas imperceptíveis.
Acreditamos que houve começo, mas não haverá fim.”
* * * * *
FALANDO DE SAUDADE
e de seu autor
AGESÍPOLIS FERNANDES MACIEL
Entre as imagens de meu pai que nos voltam à memória, nestes longos
anos de convívio, é certamente, a do homem envolto em seu casulo de
silêncio, com a caneta a deslizar ligeira sobre o papel, tornando
eternos os amigos encontrados pelo mundo afora ou revivendo casos
antigos trazidos à tona pela ótica da lembrança. Escreve, tem sido para
ele, a força a transcender os limites da vida, que, às vezes, se fazem
estreitos; as dores que, às vezes, se fazem medonhas.
E foi sempre entre livros,
jornais e revistas que o encontramos. Sério, de semblante seco e
austero, quando envolvido por assunto de seu interesse, nada o fazia
desviar a atenção, fascinado e imerso no mundo mágico da palavra.
Às vezes, a alegria
inundava-lhe o semblante e ele ria sozinho. A luta pela vida, o poder de
observação, um mundo interior povoado de sonhos... quem sabe?...
Levaram-no cedo, a contar suas histórias publicando-as em jornais de
Uberaba e mais tarde de Ituiutaba. E o moço tornou-se homem; mudou de
paragens e de trabalho; fez política e criou família. Andou muito, muito
conheceu, muito conversou e muito viveu. E, entre trabalho, andanças
filhos e netos continuou escrevendo. Agora já são os bisnetos que buscam
no seu livro, ora publicado, os fragmentos de vida de seus personagens
que refletem um pouco o seu interior — a alma simples, ingênua e
amorosa. Mas, não se enganem com seu jeito pacato; conforme o rumo da
conversa, pode se tornar rude e a língua ricocheteia dura e áspera
mostrando seu lado crítico e temperamental. E seus personagens —
histórias reais coletadas nos colóquios pelo sertão descritas e
desfocadas pelo tempo, casos e casos ouvidos ao pé do fogo, num beira
rio ou encostado a uma parede de pau a pique ,bebendo um café com gosto e
fumando mais um cigarro.
Falando de Saudade”; e ela
está sempre entranhada nas entrelinha, quer falando de Zico Pintado ,do
boi Brejeiro ou de sua Uberaba com os velhos amigos. A palavra do
escritor não é mero veículo, é a maneira de ver o mundo. Seus
personagens presos às suas raízes, mesmo assim se universalizam — é o
homem comum encontrado em toda parte, mas único nas suas dores e sonhos.
E o animal humaniza-se também, e encontramos o Pequira e o Foguete e os
bois de carro envolvidos pelo sentir, num transbordamento poético. “A
dor voa mas volta sempre E pousa no meu coração.” Se o lirismo é “a
maneira apaixonada, poética, de sentir, de viver a vida” podemos afirmar
que o lírico FALANDO DE SAUDADE está carregado de entusiasmo,
sentimento e vida.
Iara Maciel Muniz
Publicado em 1993.
*
* Déa Martins Moreira da Costa Carvalho

(16-2-1959 — 7-7-2011)
Déa
Martins, artista plástica, trabalhava com pintura em telas, pintura a
óleo, aquarelas, pintura em vidro, mandalas, técnica mista, estruturas; e
lecionava artes plásticas em seu ateliê, em Ituiutaba. Nós, seus
colegas da ALAMI, sentimos a sua partida e compartilhamos a dor com sua
família. Sua cadeira está vaga, mas Déa estará ocupando, em nossa
academia e em nossos corações, eternamente, a Cadeira da Saudade.
NÓS PERDEMOS A DÉA!
E foi assim que soube da notícia que meu irmão Paulo me ligou e com a voz embargada falou:
— Zé, nós perdemos a Déa!
Embora já soubesse do
agravamento do seu quadro, a notícia cortou profundo meu coração. A
doença lhe deu poucas e limitadas chances de sobrevida que, em certos
momentos, pareciam que poderiam ser superadas, pois sabíamos da sua
força, do seu imenso amor pela vida e quão grata era a Deus por viver.
O sentimento de perda dos
amigos não tem como mensurar. O sorriso aberto e franco da amiga, o
olhar sincero e o seu jeito ímpar de ser por ter luz própria deixa em
todos aquele vazio que agora se chamará para sempre saudade.
Perdemos a Déa! A grande
artista, o seu inconfundível traço que se materializava nas cores e na
vivacidade da sua arte. Mas a alma da artista estará sempre conosco e em
nossos corações e mentes a sua cúmplice presença jamais se apagará.
Déa, ocupava a cadeira de
n.º 10 da ALAMI — Academia de Letras, artes e Música de Ituiutaba — e
agora, junto do Pai, ocupará especial lugar reservado a seus filhos
dotados da capacidade de criar e tornar a vida mais bela.
José Roberto Guimarães
Acadêmico da ALAMI
Irmã, filha, amiga,
esposa, mãe, alegre, sorriso, carinho, talento, dedicação, artista,
professora: este é um pouco da Déa que conhecemos nestes vários anos!
Será difícil sem ela? Claro!
No entanto... fácil será
lembrar dos bons momentos que vivemos com alguém que foi tão importante
para a família e amigos. Fácil foi ser filho, marido, mãe, irmão e
amigo.
Assim, cheia de bons momentos, deve ser a vida dos que ficaram! Com certeza é o que ela torce para que aconteça.
A vontade e a alegria de viver, nossa, como foi lindo ver!
Saudades de quem te AMA.
João Corrêa de Almeida
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João
Corrêa de Almeida, 1927, é acadêmico da ALAMI desde 1997. Publicou dois
livros de contos: “Arrocho no coração”, 1996, e “Eu era o fotógrafo”,
2006. Colunista do Jornal do Pontal, de Ituiutaba, publica semanalmente
contos, causos e crônicas, sempre dedicados a alguém de seu universo
pessoal ou da sociedade tijucana. Com estilo enxuto, fluido, leve e
cativante, marcado pela brasilidade e pela mineiridade, João Corrêa
entrelaça memória, poeticidade e ficção, num jogo sensorial e
polifônico.
JOÃO DE DEUS
Jeitoso com as palavras em seus causos de caça e pesca,
Onde sempre dosava simplicidade e malícia,
Apaixonado pelo seu cão,
O João seguiu sua vida, rasgando rios e matas
e aplicando injeção.
Coração fraterno e amigo, nunca negava ajuda,
O companheiro, o poeta, o irmão.
Rimava peixe com paca,
Restinga com ribeirão, água com terra e céus.
Este era o João da Terra,
Agora, é o João de Deus!
Adeus, João Corrêa, você vai deixar uma lacuna
na nossa página do jornal e nos nossos corações!
Eliane Gouveia
Ituiutaba, MG, 07/12/2011
* * * * *
Contos de João Corrêa:
O andarilho
Pinga curtida no coco
Vocês conheceram o Pascoal?
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Concurso Contos do Tijuco
A Academia de Letras, Artes e Música de
Ituiutaba — ALAMI — realiza um Concurso Literário anual, na modalidade
conto, homenageando, a cada edição, um escritor de Ituiutaba.
O Concurso Contos do Tijuco já faz parte
do calendário literário do país, tendo em vista que a partir da sua 3.a
edição passou a nível nacional.
Clique nos links abaixo e veja os
resultados e os contos vencedores de cada concurso, alguns contos
selecionados e o regulamento do 6.º Concurso:
Resultado do
2.º Concurso Contos do Tijuco
Altair Alves Ferreira
Conto vencedor:
“Dr. honoris causa”
Autora: Eliane Gouveia
Ituiutaba - MG
Contos selecionados – Menção honrosa:
“O pipoqueiro”
Autor: Arth Silva
Ituiutaba - MG
“Vontade de fumar”
Autor: Chico Angelo
Ituiutaba - MG
“Paixão”
Autor: Enio Ferreira
Ituiutaba - MG
“O andarilho”
Autor: João Corrêa de Almeida
Ituiutaba - MG
“A natureza pede socorro”
Autora: Regina Marques
Ituiutaba - MG
“A carta”
Autor: Sonone Luiz
Ituiutaba - MG
“Isolados”
Autor: Valcir Barsanulfo de Aguiar
Ituiutaba - MG
“Questão de honra”
Autor: Valnice Pereira
Ituiutaba - MG
“O brejeiro”
Autor: Victória Raquel
Ituiutaba - MG

Resultado do
4.º Concurso Contos do Tijuco
José Maria Franco de Assis
Conto vencedor:
“Andréia”
Autor: Bruno de Souza Moreira
Rio de Janeiro - RJ
Contos selecionados – Menção honrosa:
“B.V.N.E.”
Autor: Arnaldo Pereira da Silva Junior
Sete Lagoas - MG
“Loteria”
Autora: Berenice Rheinheimer
Porto Alegre - RS
“A peste”
Autor: Diogo Silva Vilela
Ituiutaba - MG
“O colecionador de palavras”
Autor: Emerson Mário Destefani
Indianópolis - PR
“A moeda prometida”
Autor: Gabriel Araújo dos Santos
Serro - MG
“Maktub”
Autora: Maria Aparecida S. Coquemala
Itararé - SP
“Para dar uma boa impressão”
Autor: Marinaldo Alves de Lima
Olinda - PE
“Jogo dos Reis”
Autora: Valéria Mares Álvares
Belo Horizonte - MG
“Safári”
Autor: Whisner Fraga (Acadêmico da ALAMI)
Ituiutaba - MG
Comissão Julgadora:
Marina Gomide — Professora especialista
Uberlândia - MG
Tereza Bezerra Martins — Graduada em Letras e Direito
Ituiutaba – MG
Wania Sousa Majadas — Doutorado em teoria de literatura,
Crítica literária e ensaísta - Goiânia - GO

Resultado do
5.º Concurso Contos do Tijuco
Maria Adelina Vieira
Cardoso e Gomes
Conto vencedor:
“O origami”
Autor: André Kondo
Jundiaí - SP
Contos selecionados – Menção honrosa:
“A roupa n.º 3”
Autor: Adilar Signore
Canoas - RS
“O todo-poderoso”
Autora: Idalina Duarte Guerra
Niterói - RJ
“O assessor”
Autora: Maria Aparecida S. Coquemala
Itararé - SP
“O príncipe”
Autor: Raphael de O. Reis
Juiz de Fora - MG
“O vizinho e o Sputnik”
Autor: Roque A. Weschenfelder
Santa Rosa - RS
“Pré-natal”
Autora: Tatiana Alves Soares Caldas
Rio de Janeiro - RJ
“A menina, sua figura estranha e um mísero instante”
Autora: Thais Polidoro
Marília - SP
“A passageira”
Autora: Valéria Mares Álvares
Belo Horizonte - MG
“A carta”
Autor: Whisner Fraga
Ituiutaba - MG
Comissão Julgadora:
Adriana Alves Moraes de Souza
Professora Mestre em Língua Portuguesa FEIT-UEMG
Ana Karollina Ramos da Silva
Licenciada em Letras FEIT-UEMG
Kênia de Souza Oliveira
Professora Especialista em Língua Portuguesa FEIT-UEMG

Resultado do
6.º Concurso Contos do Tijuco
Jair Humberto Rosa
Conto vencedor:
"Sede"
Autor: Caio Flávio Oliveira de Oliveira
São Gabriel – RS
Contos selecionados – Menção honrosa:
"Do outro lado da vidraça"
Autor: Denivaldo Piaia
Campinas – SP
"O dia em que Aristófanes tentou ser herói"
Autor: Elroucian Ucayali Santos da Mota
Porto Alegre – RS
"Átila, o destruidor"
Autor: Gabriel Francisco de Mattos
Cuiabá – MS
"Pé de meia na janela"
Autor: Geraldo Trombin
Americana – SP
"A morte do poeta"
Autor: Gilberto Garcia da Silva
Goio-Erê - PR
"Olhos tristes"
Autora: Giovanna Artigiane
Campinas – SP
"Vós pouco dais..."
Autora: Maria Apparecida S. Coquemala
Itararé – SP
"INsensibilidade"
Neusa Marques Palis
Ituiutaba - MG
"Maria Fumaça e tronquilos na praça"
Autor: Schleiden Nunes Pimenta
Campinas - SP
* * * * *

1.º Concurso de Resenhas

Luiz Vilela
A ALAMI – Academia de Letras, Artes e
Música de Ituiutaba – promoveu, em 2007, o 1.º Concurso de Resenhas. O
objeto resenhado foi o livro “Bóris e Dóris”, do escritor
ituiutabano Luiz Vilela.
2.º Concurso de Resenhas

Whisner Fraga
A ALAMI – Academia de Letras, Artes e
Música de Ituiutaba – promoveu, em 2008, o 2.º Concurso de Resenhas. O
objeto resenhado foi o conto “sonâmbulos”, do escritor ituiutabano Whisner Fraga. (Clique no título do conto para lê-lo).
3.º Concurso de Resenhas

Neusa Marques Palis
A ALAMI – Academia de Letras, Artes e
Música de Ituiutaba – promoveu, em 2009, o 3.º Concurso de Resenhas. O
objeto resenhado foi o conto “Por muitos séculos, amém!”, da escritora e acadêmica da ALAMI Neusa Marques Palis (Clique no título para ler o conto).
Leia abaixo a Resenha ganhadora, bem como um breve currículo da escritora que a escreveu.
RESENHA GANHADORA
CONTANDO O FECHAMENTO DE UM CIRCUITO
Autora: Nelsi Urnau
O
conto “Por muitos séculos. Amém!”, de autoria de Neusa Marques Palis,
objeto do terceiro Concurso de resenhas da ALAMI foi laureado com o
prêmio “João Corrêa de Almeida” no 3.º Concurso de Contos do Tijuco
(2008), promovido pela mesma Academia de Letras, Artes e Música de
Ituiutaba.
“Por muitos séculos. Amém!”
narra uma reunião de família que ocorre numa fazenda para onde acorrem
filhos e cônjuges com suas proles, convocados intempestivamente pela
matriarca que, no entanto, não deu a conhecer os motivos dessa
extraordinariedade. Conforme os mesmos vão se encontrando e falando, as
razões vão sendo conhecidas de modo indireto através das referências a
outros fatos que são sinalizados pelos interlocutores. Valzinho, o
narrador, é um dos participantes da história que relata o episódio a
partir de suas impressões.
Sob a epígrafe de Sartre —
“Metade vítimas, metade cúmplices, como todo mundo” — a autora
descortina o desenrolar de um episódio familiar na voz de um menino de
doze anos, um dos personagens da história. Narrado em primeira pessoa,
Palis empresta ao enredo um aspecto de verossimilhança coerente e
próprio dos grandes mestres das artes literárias. Isto, porque, apesar
de parecer, a primeira vista, um relato autobiográfico, reveste-se de um
ar de onisciência poética sobre os perfis e estados de espírito dos
demais personagens envolvidos na trama.
Num estilo direto e de
linguagem simples sem ser chula, a narrativa se assemelha a um relato
nervoso prestado a um delegado por uma vítima de crime, um sem par de
acontecimentos concentrados em curto espaço de tempo e lugar, todavia
abarcando diversos espaços e tempos através das falas dos protagonistas.
Deste modo, a cada personagem que se expressa, a autora remete a outros
episódios ocorridos em outras épocas e lugares sem, no entanto, ser
necessário incluí-los no enredo. Ela os sugere de um modo peculiar
através das referências que os personagens fazem no intercalar de
diálogos, opiniões e conversas interrompidas.
Magistralmente Palis vai
conduzindo o leitor no desenrolar do conflito evidente, provocando
tensão através de um viés literário que liga todos os personagens entre
si. Destacando sobre todos a figura de uma somente — Matilde — sobre
esta cria a expectativa de desvendar o mistério. Conforme vão se
encadeando as participações dos diversos envolvidos na trama, vai-se
formulando uma idéia do que possa ser o ponto alto do enredo que,
entretanto não é mencionado. E quando o mesmo parece na eminência de
desencadear-se, abre-se uma infinidade de possibilidades de desfecho que
a autora deixa em aberto, encerrando sua participação e deixando a
imaginação do leitor navegar pelas diversas hipóteses a criar e escolher
o final que lhe aprouver.
Porém, retomando o título numa
percepção mais profunda, o final que Palis sugere encontra-se no mesmo:
e tudo voltou a ser como antes, e assim continuou “por muitos séculos.
Amém!”, como se nada tivesse acontecido. Era o fechamento de um circuito
numa espiral que se repete e se recria infinitamente.

Nelsi
Nelsi Inês Urnau nasceu em Boa Vista do
Buricá, RS. Cursou Magistério em Sant’Ana do Livramento e desde 1990
atua na docência de Séries Iniciais do Ensino Fundamental da rede
pública municipal de Canoas/RS. Na escola, criou o símbolo que figura na
bandeira e nos uniformes da mesma, além dos extintos jornaizinhos “do
Estudante” e “Eco” onde registrou a história da Escola e da Criação de
seus símbolos. Criou e encenou com alunos cinco peças de teatro
infanto-juvenil e formou times de futsal Mirim feminino e masculino
ganhando o troféu dos Jogos da Primavera no bairro. Participou da
organização de ações ecológicas desenvolvidas na escola e representou a
mesma com equipes de alunos em torneios municipais de xadrez e futebol.
Autora das seguintes obras já publicadas:
LOUCOS NÃO INSANOS (Romance - Tecnicópias Gráfica Editora, 2006; 328 pág.) Ver:
http://www.tcarte.com.br/escritores/urnau/
A história, cujo enredo se ambienta
num manicômio e espaços correlatos, retrata as “loucuras do mundo” entre
episódios cômicos e/ou que evocam reflexão. Desfilam temas como
Ecologia, Eutanásia, Violência Urbana, Educação e outros entrelaçando
personagens e assuntos. Reflete fatos, idéias e impressões do cotidiano
em que um louco nem sempre o é, e tudo o que é diferente, estranho e
incompreensível assume ares de desajuste psíquico e social. Assim se
inter-relaciona a sociedade entre normais e “inadequados”.
Capa: obra “Concerto de Neandertal” da artista plástica Lúcia
Mallmann. O romance é próprio para leitores críticos, podendo ser objeto
de discussão e fomento de pesquisa em várias áreas de estudos
universitários e Ensino Médio. Embora o enredo tenha um desfecho neste
livro, a autora pretende lançar em 2010 o Volume 2, “Loucos... e
Loucos!” dando continuidade à história, com alguns novos personagens,
temas e peripécias.
OBRAS INFANTIS
ZÉ TOQUIN (Tecnicópias Gráfica Editora 2007;
28 pág.) Zé Toquin é um conto em forma de versos com ilustrações para
colorir. A história retrata um menino que se ressentia com os apelidos
com que o chamavam até que fatos inusitados o fazem reinterpretar as
denominações recebidas. Refletindo, compreendeu que a paz nasce de um
coração desarmado e que nem sempre as coisas são ruins como parecem.
Dessa forma, a obra busca incentivar um olhar positivo acerca dos fatos e
pessoas que fazem parte de nossas vidas. A obra alcançou sucesso de
vendas na 23ª Feira do livro de Canoas (2007), repetindo-se juntamente
com o lançamento de Cecília e Amigos, na 24ª edição da mesma (2008).
Ver: www.casadospoetas.com.br , (link notícias).
CECÍLIA E AMIGOS (Tecnicópias Gráfica
Editora; 2008; 32 pág.) Conto em forma de versos livres narra a história
de uma menina que possuía um gato e ao encontrar uma cadelinha quis
adotá-la. O gato apavorado causa alguns atropelos, mas ao final deu tudo
certo. E a família da menina acabou “adotando” também o casal de
idosos, donos da cadelinha. O livro estimula o conhecimento e carinho
por animais de estimação, como também a valorização das pessoas idosas.
Além disso, possui atividades “didáticas” visando fomentar as boas
relações familiares mais a interação de vinte desenhos para colorir. A
linguagem da narrativa é simples e cadenciada, boa para contação e
leitura oral. A obra alcançou sucesso de vendas na 24.ª Feira do livro
de Canoas (2008), juntamente com Zé Toquin (lançado em 2007).
IN QUIETUDE (Editora Alternativa, Porto
Alegre, 2009), 50 páginas, possui ilustração da capa da própria autora.
Lançamento: 25.ª Feira do Livro de Canoas/RS. Trata-se de um opúsculo
com haicais, microcontos, poemetos e diversos. Nele a autora ensina
sobre o haicai usando algumas regras do mesmo, podendo ser aproveitado
didaticamente. Este livro se define como sendo “chocolate com pimenta”,
apostando em frases de efeito, sátira e singeleza, mesclando emoção e
indignação, que evocam a deturpação da inocência infantil, a inversão de
valores da sociedade contemporânea e outros temas.
Nelsi tem textos publicados em:
http://paginaanterior.blogspot.com/
http://versoseacordes.com/index.php
http://www.poetasadvogados.com.br/index.php?pagina=inicio_if2009
4.º Concurso de Resenhas

Bruno de Souza Moreira
A ALAMI – Academia de Letras, Artes e
Música de Ituiutaba – promoveu, em 2010, o 4.º Concurso de Resenhas. O
objeto resenhado foi o conto “Andréia”, do escritor Bruno de Souza Moreira (Clique no título para ler o conto).
RESENHA VENCEDORA
BAILE DE AMOR E VIDA
ANDRÉIA vem com uma introdução em que
o narrador justifica sua situação antes de contar as vivências.
Prossegue falando da paixão dela pelo que fazia em prol de pessoas por
quem mais ninguém se interessa. Conta o episódio da proteção de um
adolescente prestes a ser linchado por crime cometido. Ressalta que ela
era assim quando se envolvia com causa justa. Ressalta o fato de ela ser
heroína e vilão de sua história. Sempre foi adepta da militância
política desde os tempos da faculdade, resumindo ter incorporado
filosofias de Trotsky, ter demorado a concluir o curso, ter participado
de reuniões clandestinas para incentivo a greves e manifestações de
resistência.
E de repente o amor.
Agora o narrador abre um amplo
parêntese para narrar o primeiro grande e fracassado amor dela. Não o
fracasso do amor em si, mas do casamento com um militante, das
dificuldades de moradia, do nascimento do filho que não consegue ser
sustentado, da inevitável separação, do trabalho como modesta
funcionária pública e do primeiro encontro entre ela e o narrador.
O conto segue relatando os encontros e
desencontros iniciais, pinçados de inusitadas situações até acontecer o
inolvidável: a dança.
A vida segue por muito tempo e a
dança é o liame da união entre ambos. A dança percorre o mundo e a vida,
cria os filhos, mantém a convivência até a chegada da velhice. Basta
perguntar “Você dança” para que novas expectativas se criem.
De repente ela o deixa também e volta
à antiga militância, mas em outras situações, passa um tempo até que se
comunica para contar o que faz e para perguntar: “Você dança”?
Ele comemora oitenta anos, bem
conservado, e quando lhe perguntam a razão ele responde que precisa
estar bem para dançar quando ela voltar.
O conto Andréia na verdade parece uma novela, quase romance, pois
retrata um episódio longo no tempo. Fica na esfera do conto pelo fato de
que pode ser dimensionado como um momento de lembrança no dia do
octogésimo aniversário do narrador-personagem.
O autor Bruno de Souza Moreira usa de
tópicos de literalidade muito intensos e interessantes, quando insere
vários paradoxos: “fazer as coisas que estavam dando certo, caminharem
em sentido errado.”; abandono de parceiros levados a um evento; apoio na
hora da separação. No parêntese que cria, narra a história do amor de
Andréia, presumivelmente contado por ela sem, no entanto, mencionar
isso. Ela se apaixona pelo primeiro amor na hora de um discurso
inflamado do homem, ela se apaixona pelo narrador na hora de um discurso
de bar. O primeiro amor sofre muitos percalços e acaba (aparentemente)
por necessidade de criar o filho; o segundo amor vive a vida de família
com vários filhos na prosperidade (sítio). Como cabe num bom conto,
apenas de leve são focadas as situações econômicas, mas intensamente, as
vivências emocionais. As descrições restringem-se a detalhes, um pouco
mais sobre ela: principalmente a beleza e a insinuação da sensualidade;
sobre o primeiro marido: um oriental, japonês; sobre o
narrador-personagem: nada além da boa conservação na velhice.
A linguagem segue padrões formais,
porém, é enfeitada por frases de efeito como: “pelos padrões ditados
pelos objetivos comuns”; “Noites intermináveis regadas a Marx, Engels e
vinho barato”; “as necessidades materiais da criança começaram a
berrar”; “mas isso não matou, e sim o fortaleceu”. Infere forte sentido
emocional à frase-pergunta: Você dança? Na primeira vez as indefinições
se resolvem, na segunda, salva a relação em perigo, na terceira vez
reanima a excitação e as lembranças enfraquecidas pela idade avançada e,
na quarta, acende a esperança da volta, transformando-a em promessa
impossível de ignorar. Discretamente o narrador mostra como a velhice
afeta os sentidos: “O quê? Não ouvi!!” Prosopopeias e metáforas
mesclam-se pelo texto afora, sem afetarem a perfeita perceptibilidade da
narrativa na sua sequência temporal. A linha do tempo no conto segue a
de um romance, diferindo, deste, pelo número restrito de personagens. A
genialidade do autor reside também no fato de criar o triângulo amoroso
pelas insinuações e sem citar se ela voltou ao seu primeiro amor (o
japonês) ou se é realmente apenas a volta à militância política que pode
estar confundindo os dois tópicos.
Mas a dança fica aberta. “Não para
não, meu amor! Vai treinando, que um dia eu volto!” A dança dos amores, a
dança dos parceiros abandonados em pleno show, a dança das lembranças, a
dança dos militantes, a dança dos atributos dela, a dança que faz
valsar o conto na imaginação do autor, a esperança e a promessa da volta
dela, a dança que não acontece na festa do aniversário, mas que dança
na mente fragilizada pela idade, não obstante a afirmação da boa forma
corporal mantida.
ANDRÉIA é a mulher dos anos sessenta e setenta que o Brasil viveu.
Ela não envelhece isso apenas ao seu amor mais estabilizado,
representado pelo narrador-personagem. É uma visão masculina da força e
decisão femininas capazes de suportar as agruras advindas do seguir de
um ideal.
ANDRÉIA precisa voltar para dançar de
novo, como dança a história, como dançam as mulheres de fibra, como
dança a mãe em prol da vida e bem-estar dos filhos.
ANDRÉIA nunca envelhece porque ela fica sempre jovem, bela e sensual na memória.
ANDRÉIA sempre convence a si mesma e aos seus amores: o homem, a vida, o ideal...
Roque Aloisio Weschenfelder
Professor de Português e Literatura
Poeta, Cronista e Contista
5.º Concurso de Resenhas

André Kondo
A
ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba – promove, em
2011, o 5.º Concurso de Resenhas. O objeto resenhado é o conto “O
origami”, do escritor André Kondo, vencedor do 5.º Concurso Contos do
Tijuco.
As inscrições se encerraram em 31 de outubro e a Comissão Julgadora
está sendo formada para avaliar as resenhas recebidas. No final de
novembro, nesta página, divulgaremos o resultado do concurso e,
posteriormente, publicaremos a resenha ganhadora.
Ituiutaba, 1.º de novembro de 2011.
Comissão Organizadora do Concurso
André Kondo, autor
dos livros “Além do Horizonte”, “Amor sem Fronteiras" (Prêmio Paulo
Mendes Campos – UBE-RJ), “Contos do Sol Nascente” (M. H. Prêmio Esfera
das Letras – Portugal, Prêmio ProAC 2010 – Governo do Estado de São
Paulo) e “O Pequeno Samurai” (M. H. Prêmio Nacional de Literatura
Infantil João-de-Barro 2009). Vencedor do Prêmio Prefeitura de Niterói,
do Prêmio Jorge Andrade do Prêmio Dar Voz à Poesia (Portugal), do Troféu
Laurentino Gomes e dos Concursos Literários de Bento Gonçalves, Contos
do Tijuco, da Revista Literária (Brasília) entre outros. Participou de
várias antologias literárias, com dezenas de premiações literárias, no
Brasil e em Portugal. Pós-graduado pela University of Sydney, viajou por
60 países. Continua viajando, agora, pelo universo das letras.
www.andrekondo.blogspot.com
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Comendador da Ordem do Mérito
"16 de Sembro"

Membros da Academia que a receberam:
Adelaide Pajuaba Nehme
Comendadora da ALAMI

Cadeira 29 — LITERATURA
Patrono: Adalberto de Albuquerque Pajuaba
Adelaide nasceu em Uberaba, MG. Por amor, adotou Ituiutaba como sua
terra-mãe; a cidade onde estudou, casou-se com Hanna Nehme, teve dois
filhos: João Antonio e Aurélio; duas noras: Candice e Vivian; e quatro
netos: Aurélio Filho, Maria Fernanda, Ana Clara e Alice. Adelaide é
filha de Adalberto de Albuquerque Pajuaba e Maria Gomes Pajuaba. É
Pedagoga pós-graduada em Comunicação e Marketing. Fundadora da Escola
Estadual Coronel Tonico Franco de I e II Graus, acadêmica da ALAMI —
Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — e Presidente da ADESI —
Associação de Docentes do Ensino Superior de Ituiutaba. Trabalha no
ISEPI-ISEDI-UEMG, na Assessoria de Comunicação e Relações Públicas.
Publica crônicas e artigos em informativos locais e revistas. Recebeu
Medalha de Honra ao Mérito, como Educadora, da Associação de Imprensa e
Cultura do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba — 2001-2002-2003. Recebeu a
Comenda 16 de Setembro, da ALAMI, em 2007. Adora escrever,
principalmente quando se trata de valorizar o ser humano, o grande
herói. Um conto seu, “José, o sonhador”, foi publicado na Antologia de
contos da ALAMI (Egil, 2005). Participou da “IV Antologia de Poetas de
Ituiutaba”, (ALAMI, Egil, 2005) e da “V Antologia de Poetas de
Ituiutaba”, (ALAMI, Egil, 2008).
Em 2010, Adelaide Pajuaba Nehme recebeu o título de Cidadã Honorária de
Ituiutaba, outorgado pela Câmara Municipal de Ituiutaba.
Adelaide e família, durante a entrega do Diploma
* * * * *
Obras de Adelaide Pajuaba Nehme
Crônicas:
Arte: essência da vida!
Poema:
E Deus Chorou
Saudações:
Aos acadêmicos empossados em 2006
Livro (não publicado):
Vida vida
Antonio Divino Moura — 2009
Edson Angelo Muniz — 2010
Gerson Sebastião de Souza
Comendador da ALAMI

Cadeira 80 — LITERATURA
Patrono: Dermeval Tavares Martins
Gerson Sebastião de Souza nasceu em Ituiutaba, MG, em 11 de setembro de
1966. É graduado em Engenharia Elétrica pela FEIT, Fundação Educacional
de Ituiutaba e pós-graduado em “Gestão Empresarial” e “Aplicações da
Informática à Engenharia”.
Trabalha desde 1988 na CTBC, empresa de telecomunciações do Grupo
Algar onde ocupou funções nas áreas de planejamento e controle, sistema
da qualidade, infraestrutura, coordenação operacional e atualmente,
exerce o cargo de Coordenador Regional da empresa nas regiões de
Ituiutaba e Itumbiara. É o atual presidente da Associação Comercial e
Industrial de Ituiutaba e foi membro da diretoria da CDL de Ituiutaba
entre 2005 e 2009. E de Itumbiara de 2003 a 2010. Participa das
diretorias da Associação Comercial e Sindicato do Comércio Varejista de
Itumbiara. Foi membro do Conselho Curador da Fundação
Educacional de Ituiutaba de junho de 2005 a julho de 2008
exercendo a presidência daquele conselho até junho de 2009. Na FEIT/UEMG
também exerceu a função de professor por 9 anos no curso de Engenharia
Elétrica. Atuou como conselheiro da FIEMG – Regional Pontal de 2000 a
2004 e do Conselho Municipal de Educação entre 2001 e 2004. É presidente
Regional da FEDERAMINAS Região Rio Paranaiba desde outubro de 2009.
É Acadêmico da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba
—, tendo publicado um livro de poemas, “Idéias, Sobretudo”, uma
biografia intitulada “Um Homem Divino” (Egil, 2006) e co-autor do livro
"Família Paranaiba — Ramo Tomaz Paranaiba (Mazico)" (Egil, 2011).
Participou da "I, II e III Antologia de Poetas de Ituiutaba", da ALAMI,
(2000, 2001 e 2003), da Antologia Internacional “Rodamundo”, da
"Antologia de Contos da ALAMI" (Egil, 2005), da "IV Antologia de Poetas
de Ituiutaba", editada pela ALAMI (Egil, 2006), e da "V Antologia de
Poetas de Ituiutaba", editada pela ALAMI (Egil, 2008). Gerson está
preparando o lançamento de um livro de fábulas e mais um de poemas.
Trabalha em projetos sociais colaborando nas ações voluntárias do
Instituto Algar de Responsabilidade Social ligadas a educação de
crianças na comunidade.
Sandra e Gerson conheceram-se na CTBC – Cia. de Telecomunicações do
Brasil em 1988 e estão casados desde 1996. Tem um filho, Gustavo
Paranaiba de Souza.
* * * * *
Obras de Gerson Sebastião de Souza:
Poema:
Mar e rochedo
Fábula:
O preço da etiqueta
Livros:
Idéias, sobretudo
Família Paranaíba
Um homem Divino
Fábulas para sorrir
Cadeira da Saudade

Julita Coelho Nascimento
(20-05-1917 — 09-10-2011)
Julita Coelho, em 1960, iniciou suas atividades artísticas
com pintura em tecido, confecção de flores de tecido, fazendo arranjos e
buquês para noivas. A partir de 1962 iniciou cursos de pintura em
porcelana, em Ribeirão Preto e São Paulo. Além de ministrar aulas de
pintura em tecido passou a dar aulas de pintura em porcelana. Teve
várias alunas em Ituiutaba e região, como Santa Vitória, Capinópolis,
Frutal, Uberlândia, São Simão e outras. Dona Julita fez vários cursos de
porcelana com pintores famosos. Sua casa era um verdadeiro atelier. Fez
várias exposições em Ituiutaba, apresentando seus trabalhos e de suas
alunas, onde comercializava para vários lugares, inclusive para o estado
de Espírito Santo, na cidade de Iúna. Participou de várias exposições
em Uberlândia, no Grupo Safra e no Uberlândia Clube, e em São Paulo, no
Cine Teatro Rebouças, levando o nome da arte e da cultura de Ituiutaba.
Dona Julita e seu esposo, Senhor João Nascimento, falecido, colaboraram
em várias festividades da cidade de Ituiutaba, pintando painéis em datas
comemorativas. É acadêmica da ALAMI e em 2006 recebeu a Comenda da
ordem do mérito 16 de Setembro, outorgada pela ALAMI — Academia de
Letras, Artes e Música de Ituiutaba (clique aqui e veja foto deste evento).
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NOTA DE MUITO PESAR DA ALAMI
(Publicada no Jornal do Pontal
no dia 11 de outubro de 2011)
"A ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba —
lamenta sensivelmente a perda da Acadêmica e Comendadora, Julita Coelho,
ocorrido nesse final de semana.
Julita foi, sem dúvida, um ser humano grandioso, e, sem dúvida, a
grande representante da arte com grande destaque na pintura.
Descrever ou tentar repassar seu valor, talento, carisma,
habilidade é sem dúvida impossível... Há de se conhecer os trabalhos
magníficos dessa grande artista, cujas mãos abençoadas pelo Criador a
imortalizaram...
Julita ficará registrada nos anais dessa academia, como um dos
maiores talentos nas várias formas de se representar a pintura...
Talento angelical, obra dos deuses.
A artista parte, mas suas obras ficam... Estarão dignificando,
enriquecendo ambientes com seus trabalhos inigualáveis... Felizes os que
puderam desfrutar de seus ensinamentos notórios, ou que conseguiram
reter uma de suas obras fabulosas.
Os cumprimentos condoídos aos familiares.
O descanso em paz para nossa Comendadora..."
Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba
Maria Gertrudes Coelho
Comendadora da ALAMI
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Cadeira 39 — LITERATURA E ARTES
Patrono: Jerônimo Mendonça Ribeiro
Maria Gertrudes Coelho nasceu em Ituiutaba, Minas Gerais, bacharelou-se
em Direito em 1973 pela UFU, foi funcionária do Banco do Brasil, até
aposentar-se em 1994.
Desde a mais tenra infância vivenciou os ensinamentos Espíritas,
construiu, em Ituiutaba, o Centro Espírita Recanto de Paz, iniciou a
Feira de Livro Espírita, anualmente, montou em praça pública a Banca do
Livro Espírita Allan Kardec, fundou a Biblioteca Espírita Chico Xavier.
Começou a psicografar em 1981, orientada por seu guia espiritual
Alfredo Júlio Fernandes e no final do ano de 1995 eclodiu a mediunidade
pictográfica, através do célebre pintor inglês Joseph Turner. Da pintura
mediúnica nasceu a Fundação Espírita Jerônimo Mendonça, uma escola para
jovens carentes na faixa etária de 6 a 17 anos. Hoje, a médium percorre
o Brasil e Exterior divulgando a Doutrina Espírita através de seus
livros e da Pintura mediúnica. A renda de seus quadros mediúnicos e
livros é revertida em prol da Escola, cujo lema define seu objetivo:
"Eduquemos o jovem através da Arte com Jesus e transformaremos as
prisões em museus." Sobre esta Escola, disse-lhe Chico Xavier:
"Precisamos ter uma base de ensinamentos que nos ajude a pensar que o
criador está entre nós.”
Livros publicados:
Foi Assim. ..
Jerônimo Mendonça, sua vida e sua obra
Entre a Razão e o Coração
Cornélius, o centurião que viu Jesus
Joseph Turner and I
Chico Xavier, coração do Brasil
Alma de minh ´alma
Recados do Amigo
Algemas Douradas
O Arco-Íris
O Enigma
Joseph und Ich... (tradução para o alemão)
Joseph and I... (tradução para o inglês)
O Arco-Íris (tradução para o alemão)
Lomico
O Príncipe
Como pintora mediúnica realizou inúmeras sessões de psicopictoriografia
num total de 5.200 telas, no Brasil, Alemanha, Estados Unidos,
Portugal, França e Coréia do Sul.
Recebeu o Premio Iberoamericano a la Excelência Educativa 2004, em Lima, Peru.
Seu trabalho é reconhecido internacionalmente e a proposta educativa da
Fundação Espírita Jerônimo Mendonça tem conquistado incontáveis
admiradores, tornando-se pioneira nesta nova modalidade educativa.
___________________
Foto e texto extraídos do site da
Fundação Espírita Jerônimo Mendonça.
Públio Chaves
Comendador da ALAMI

Cadeira 01 — LITERATURA
Patrono: Camilo Chaves Júnior
Públio
Chaves nasceu em Ituiutaba aos 9 dias do mês de fevereiro de 1943, é
filho de Camilo Chaves Júnior e Juraci Furtado Chaves. Formou-se em
advocacia na Faculdade de Direito de Uberlândia. É casado com Marilene
Alves Chaves, dessa união tem três filhos: Isabela Chaves, Públio Chaves
Júnior e Cristiano Chaves.
Dr.
Públio Chaves tem demonstrado uma vida exemplar em todos os setores:
familiar, social, empresarial, esportiva, educacional e política. Nas
diversas atividades que exerceu ou que exerce, tem alcançado êxito
total, tornando sua existência privilegiada. Iniciou a sua carreira
política, seguindo os passos de seu pai, Camilo Chaves Júnior e de Seu
avô, Senador Camilo Chaves. Sequenciando um projeto iniciado por seu
genitor, na cidade de cachoeira Dourada, candidatou-se ao cargo de
prefeito em 1988, alcançando uma grande vitória. A sua atuação naquela
pequena cidade foi brilhante. Por meio de sua atuação como prefeito,
conseguiu mudar a vida daqueles moradores nas áreas de saúde,
infraestrutura, saneamento básico, no campo social, mas especialmente na
Educação, recebendo do Governo Alemão, o convite para visitar aquele
país, onde recebeu o título de “Senhor Educação”, por ter aplicado
durante o seu governo mais de 47% da arrecadação nesta área.
Transferiu-se daquela cidade para Ituiutaba, porém, saiu de lá deixando
atrás de si um rastro vitorioso. Respeitado e amado por todos.
Em
Ituiutaba, foi o último prefeito do século XX, o 2.º do milênio. E de
tal forma foi que se tornou o primeiro prefeito reeleito de Ituiutaba,
exercendo o seu segundo mandato como primeiro prefeito do século XXI, do
3.º milênio.
O
Político Públio Chaves candidatou-se a prefeito de Ituiutaba pelo PMDB,
em coligação com os partidos PDT e PSB, sob a denominação de “Ituiutaba
vai sorrir de novo”, tendo sido eleito em 03 de outubro de 1996, com
33.793 votos, contra 15.104 votos dos outros dois candidatos, um
percentual de 79% dos votos válidos.
Como
prefeito, foi eleito presidente da AMVAP — Associação dos Municípios da
Microrregião do Vale do Paranaíba —, pelos prefeitos que a integram, em
29 de janeiro de 1999, sendo reeleito para o cargo em 8 de janeiro de
2000. Com uma administração pautada na competência administrativa por
ele desenvolvido, foi indicado para a presidência da FEMAM — Federação
Mineira das Associações Microrregionais —, sendo eleito presidente em 31
de janeiro de 2000. Após o primeiro mandato, foi re-eleito em 10 de
abril de 2001.
Em
julho de 2002, recebeu no Palácio do Itamaraty, das mãos do Presidente
República, Fernando Henrique Cardoso, “Menção Honrosa”, pelo cumprimento
da Lei de Responsabilidade Fiscal.
No
seu primeiro mandato como prefeito, Públio Chaves, no comando da
Prefeitura Municipal de Ituiutaba, assumiu a SAE — Superintendência de
Água e Esgotos de Ituiutaba —, que era uma autarquia administrada pela
FUNASA.
Com
investimentos de 1997 a 2000, da ordem de R$ 6.202.119,56, montante
gasto com obras de ligações de água, redes de água, ramais de água,
ligações de esgoto, redes de esgoto, ramais de esgoto e com uma das mais
importantes obras do seu governo a ERPAI — Estação de Recuperação,
Proteção Ambiental de Ituiutaba —, responsável pelo tratamento de 70% do
esgoto coletado. Nesse mesmo período a SAE obteve o certificado ISO
9000 e, consequentemente, conquistou o certificado ISO 9002, o que
comprova sua excelência no tratamento de água.
Sua
gestão reformou e tombou o prédio da Casa da Cultura e tombou o Teatro
Vianinha, foram asfaltadas cerca de 95% das vias públicas da cidade,
dotadas de toda infra-estrutura como redes água, esgotos e energia. Foi
também feito, excelente trabalho pela Secretaria de Obras, pela Comissão
Municipal de Trânsito, quanto à sinalização e colocação de semáforos,
construção de rotatórias em todo o perímetro urbano da cidade. O
Departamento de Parques e Jardins realiza a manutenção de praças e
outros logradouros públicos, tudo isso visando ao bem-estar da população
tijucana.
Sob
o aspecto econômico, a Secretária da Fazenda, Administração e Recursos
Humanos, desempenhou um trabalho importante. Durante sua gestão, a SFARH
realizou um novo cadastramento imobiliário na cidade, possibilitando
uma avaliação da real situação econômica de Ituiutaba. Além de gerar
novos impostos mostrou quais as tendências comerciais da cidade, como a
produção industrial e o setor da prestação de serviços. Todo esse
trabalho gerou um aumento da arrecadação municipal.
Foi
também feita, no primeiro mandato, a regularização do pagamento do
funcionalismo público que se encontrava com meses de atraso. Já no
segundo mandato, apesar da crise, o funcionalismo foi pago dentro do mês
vigente trabalhado, num valor de R$ 1.000.000,00, gerando, no comércio
local, um fomento considerável.
O
Departamento de Processamento de Dados, implantado na sua
administração, cuida do processo de informatização e interligação de
todas as secretarias e setores relacionados à administração pública,
agilizando os trabalhos e ligações entre os vários setores de sua
administração.
Ainda
no aspecto econômico, o município de Ituiutaba oferece incentivo na
área da fruticultura, tendo como carro chefe, laranja. O governo Públio
Chaves oferece também meios para o agricultor encontrar a melhor cultura
a que ele se adapta, fornecendo, ainda, preparo do solo e apoio técnico
ao produtor.
* * * * *
Rerivaldo Souza Marques
Comendador da ALAMI
Cadeira 83 — LITERATURA
Patrono: Dr. Lincoln de Ávila Borges
Rerivaldo nasceu em Ituiutaba, MG;
filho de Adelino Francisco Marques e Guilhermina Souza Marques. Casado
com Margareth Mendes Souza Marques, tem três filhos: Stênio, Stanley e
Stela Maris Souza Marques. É advogado com atuação nas áreas cível,
criminal e trabalhista; membro da Maçonaria “Estrela Ituiutabana” e do
Rotary Clube Ituiutaba “16 de Setembro”; acadêmico da ALAMI — Academia
de Letras, Artes e Música de Ituiutaba; colaborador da Revista Jurídica,
distribuída em todo o território nacional. Por três vezes, foi
Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil — 44.ª Sub-seção da OAB/MG. É
Conselheiro Estadual da OAB de Minas Gerais. Escreve contos, crônicas,
poemas e textos jurídicos. Tem Poemas publicados no livro “Poesias
Brasileiras — seleção nacional” — Casa do Livro, Editora São José do Rio
Preto, SP. Participou da primeira, segunda e terceira “Antologias de
Poetas de Ituiutaba”. Participou da “XVI Antologia Internacional
Del’Sechi”, da “Antologia de Contos” (ALAMI, Egil, 2005), da “IV
Antologia de Poetas de Ituiutaba” (ALAMI, Egil, 2006) e da “V Antologia
de Poetas de Ituiutaba” (ALAMI, Egil, 2008). Escreveu o livro "Dois
túneis", de contos, mas não o publicou. Exerceu três mandatos como
Presidente da Fundação Cultural de Ituiutaba e foi membro do Conselho
Curador dessa mesma Fundação.
* * * * *
Poema:
O último beijo
Prefácio do livro:
50 anos educando com amor
Outras pessoas que a receberam:

Edison Abdelnoor
Comendador da ALAMI
Edison Abdelnoor, nascido em Ituiutaba no dia 5 de novembro de 1932, filho de Wady Abdelnur e Geralda Costa Machado Abdelnur.
Casado com Leda Maria Vilela Abdelnoor em 20 de janeiro de 1963,
tendo quatro filhos: Patrícia Vilela Abdelnoor, Ricardo Vilela
Abdelnoor, Ana Leda Vilela Abdelnoor, Edson Abdelnoor Filho e os netos
Thiago Vilela Abdelnoor Marques, Danilo Vilela Abdelnoor Marques e André
Vilela Gloor.
Escolaridade
Cursou o primário e o ginasial no Instituto Marden; formou-se em
contabilidade no ano de 1954, pela escola “Barão de Mauá”.
Atividade militar
Durante o ano de 1951 esteve no exercício de atirador do Tiro de Guerra
51, sob o comando do sargento José Luiz da Silva, de quem era um dos
seus assessores.
Atividades Profissionais
Aos 14 anos foi trabalhar no serviço de alto falante Vitória, como
operador de som. Aos 18 anos entrou no Banco de Crédito Real de
Minas Gerais S/A, iniciando como contínuo, tendo ocupado todos os cargos
de carreira, até ser gerente, aposentando-se com 35 anos e 3 meses de
serviços, em 31 de maio de 1986.
Atualmente ocupa-se da atividade rural em propriedades
havidas por herança de seu sogro José Augusto Junqueira e
sua sogra Jerônima Vilela Junqueira.
Atividades sociais
Admitido ao movimento leonístico no Lions Clube de Ituiutaba em 18 de
novembro de 1965, na gestão de Geraldo Luiz Morais de Andrade,
tendo como padrinho o companheiro Álvaro Otávio Macêdo de Andrade.
Ocupou todos os cargos no clube, sendo presidente nos anos
leonísticos 1980/1981 - 1988/1989 -
1999/2000 - 2004/2005 e 2007/2008; no Distrito ocupou
os cargos de presidente de divisão 1982/1983,
vice-governador 1983/1984 e Governador 1989/1990. Participou da
diretoria das entidades: Ituiutaba Clube, APAE, “Programa do Bom
Menino”. Foi sócio-honorário do Rotary Clube de Ituiutaba “16 de
Setembro” nos anos: 1982/1983 - 1983/1984 -
1984/1985 e 1985/1986.
Recebeu a Comenda da Ordem do Mérido "16 de Setembro", instituída pela ALAMI, no dia 25 de novembro de 2010.
Eduardo Silva Maia — 2008

Ester Majadas Araújo
Comendadora da ALAMI
Ester Majadas Araújo, natural de Ituiutaba, filha de José Majadas
Araújo e Mariana Dias Ferreira, passou parte de sua infância na cidade
de Araxá, onde iniciou seus estudos. Com a morte de seu pai, sua família
voltou para Ituiutaba, terra natal de sua mãe, onde Ester continuou
seus estudos no então Grupo Escolar João Pinheiro, onde concluiu com
brilhantismo seu curso primário, classificada em primeiro lugar,
recebendo como prêmio uma bolsa de estudo no Instituto “Marden”.
Concluindo seu curso da Escola Normal “Dr. Benedito Valadares”, em
1940, já no ano seguinte integrou-se à equipe mardeniense, trabalhando
como secretária em um turno e dando aula em outro. No decorrer de sua
carreira como educadora, Prof.ª Ester participou de vários cursos
referentes à educação, procurando atualizar-se sempre. Devido ao seu
grande interesse, contribuindo sempre com entusiasmo para o crescimento
da escola, passou a pertencer à direção, ficando sob sua
responsabilidade o curso primário, como era chamado na época, dando aula
somente de matemática e estatística no Curso Normal. Em 1972 passou a
dirigir o curso noturno.
Além de educadora, Prof.ª Ester vem trabalhando há mais de 40 anos na
área de assistência social. Em 1968, foi inaugurado em nossa cidade o
Lar da Criança, ficando à frente da instituição, como presidente, a
Prof.ª Ester. Essa instituição abrigou dezenas de crianças, que
encontraram ali o seu verdadeiro lar. Essas crianças cresceram e
tornaram-se jovens sempre recebendo as orientações da Prof.ª Ester.
Hoje, muitos deles, até com curso superior, estão integrados à sociedade
como cidadãos conscientes de seus deveres. Vários já estão casados,
constituindo sua própria família.
Prof.ª Ester é sócia-fundadora da Associação Mardeniense para a
Cidadania, fundada em 21 de abril de 1997, e foi a sua primeira
presidente. É membro do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.
Em 2 de dezembro de 1999, a Prof.ª Ester Majadas de Araújo recebeu, como
educadora, significativa homenagem da Prefeitura e da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura, por meio do Projeto “Gente de
Expressão”.
Só ao “Marden” ela devotou uma existência de quase 40 anos, cuja
atuação e dedicação alcançaram várias gerações e Prof.ª Ester continua
firme e com entusiasmo a sua trajetória em prol da educação e das
grandes causas da sociedade tijucana.
Hélio Benício de Paiva — 2005

Márcia de Oliveira França Franco
Comendadora da ALAMI
Márcia de Oliveira França Franco nasceu em 1945, em Ituiutaba; filha de César França (Patrono
da ALAMI) e Maria Umbelina de Oliveira França. Estudou na Escola
Infantil Anjo da Guarda, no Colégio São José, de Ituiutaba, no Colégio
Nossa Senhora, de Uberlândia e no Colégio Santa Teresa, de Ituiutaba.
Ingressando na Faculdade, não concluiu seu curso de Letras. Em 12 de
outubro de 1963, casou-se com Lásaro Manoel Franco, com quem teve os
filhos: Maria Betânia França Franco, Julio César França Franco e Lásaro
Manoel Franco Filho.
No Centro Espírita Seareiros de Jesus, a partir de 1971, ingressou na
Doutrina Espírita, trabalhando na assistência fraterna, como voluntária
no Sanatório José Dias Machado, até 1977, e na Cadeia Pública, de 1973
até 1976. A partir de 1981, com a fundação do Lar Espírita Pouso do
Amanhecer, concentrou seus esforços junto de vários amigos, tendo como
líder Jerônimo Mendonça Ribeiro, para erguer a Creche Espírita Pouso do
Amanhecer, ajudando na sua manutenção até os dias de hoje.
Desde 1974, Márcia França faz um trabalho com as mães e crianças do
Centro Espírita Seareiros de Jesus e, com a doação de uma casa feita
pelos seus pais, na Rua Pedro Alves Vilela, em Ituiutaba, ajudou na
fundação do Centro Espírita Obreiros do Bem. Também tem como missão
difundir, por meio de palestras, o trabalho em prol das crianças da
Creche e, ao mesmo tempo, levar a palavra da Doutrina Raciocinada, O
Espiritismo, a outras cidades e estados.
A partir de outubro de 2006, Márcia de Oliveira França Franco é
Comendadora da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba.
Em homenagem à Digníssima Comendadora, Adelaide Pajuaba Nehme, Acadêmica
da ALAMI, proferiu as seguintes palavras:
“Márcia França é responsável não só pelo bem-estar das crianças
que acolhe, alimenta e ensina, mas pelas famílias de todos que ali se
alojam, através da oportunidade de trabalho que é dada a todas as mães
que lá deixam seus filhos e saem em busca de soluções para seus
problemas.
São inúmeros os beneficiados, indiretamente a sociedade. A impressão
que se tem é que ela é só sensibilidade e emoção, tal a transparência do
belo em tudo que faz. Midas tornava ouro tudo o que tocava... A querida
Comendadora Márcia tem o toque angelical: torna belo, torna útil, torna
produtivo tudo o que coloca as mãos. Lida com soberania com seres
humanos, mostrando absoluto domínio sobre os mesmos. Tem estilo próprio e
especial. Vê e sente com os olhos da alma, vê e sente com os olhos do
coração, razão de tanta perfeição
no que faz. É catalisadora do entusiasmo, da auto-estima e da autorrealização do ser humano.
Márcia França é uma pessoa especial! Muito especial! Por que especial?!
Porque tudo que faz tem o tom da realidade, tem a harmonia da natureza,
a leveza dos anjos e o perfume do sândalo — ‘O sândalo perfuma o
machado que o fere!’ Transcende a normalidade. É uma grande Mestra,
repito!!! Desconhece a dimensão de seus valores e da admiração que todos
sentimos por ela, que, sem medo de errar, afirmamos ser incalculável...
Ela é, sem dúvida, elemento multiplicador, já que espalha, sem limites,
todo seu conhecimento.
Dalai Lama, disse: ‘Repartir seu conhecimento é uma forma de alcançar a
imortalidade.’ Márcia França já alcançou a imortalidade através de suas
obras, que estão aí para serem admiradas, provando para a sociedade que
ela ajuda a construir, provando aos seus familiares, aos seus amigos
porque é merecedora da Comenda da Ordem do Mérito ‘16 de Setembro’,
outorgada pela ALAMI.”
Nelson Rosa de Freitas — 2004
Ziná Macedo
Comendadora da ALAMI
Ziná Macedo nasceu em 2 de maio de 1939, em Campina Verde,
MG. Filha de Cândida Macedo e Florêncio Bonito. Mãe de Eliane,
Osvaldo Filho e Renato. Avó de Vitória, Edson Neto, Fernanda e Laura, e
sogra de Adriana.
Graduada em História pela Faculdade de Ciências e Letras de Ituiutaba, no ano de 1974.
Na Catedral de São José, participa do Grupo de Solidariedade, catequese, curso de noivos, de batismo e de liturgia.
Trabalha como voluntária na Comunidade Terapêutica “Um Novo Caminho”,
a “Fazendinha”, há catorze anos, levando espiritualidade aos
dependentes de álcool e drogas, e faz parte da diretoria.
É fundadora e coordenadora do Grupo de Apoio “AMOR Exigente”, é
participante ativa de vários congressos nacionais e regionais sobre
dependência química. É uma das fundadoras do Grupo “AMOR Exigente” em
Iturama, Capinópolis, Santa Vitória e Cachoeira Dourada.
O grupo de apoio AMOR Exigente é uma entidade filantrópica, sem fins
lucrativos, cujo objetivo primordial é a recuperação de dependentes de
drogas e álcool, baseada na espiritualidade e no trabalho. Sem uso de
medicamentos e investindo num conjunto de providências que vão às causas
profundas da dependência, esse grupo, sob a coordenação de Ziná Macedo,
tem auferido surpreendentes índices de recuperação.
Ziná colabora com um programa de assistência aos usuários de álcool e
droga no Sanatório Espírita José Dias Machado. É palestrante e tem
feito um trabalho de prevenção às drogas em quase todas as escolas e
empresas. É voluntária comprometida com Deus, no próximo, colocando o
AMOR em AÇÃO.
Em reconhecimento aos seus feitos em prol da comunidade, Dona Ziná
Macedo recebeu, em 2007, a Comenda da Ordem do Mérito “16 de Setembro”,
outorgada pela ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba.
* * * * *
Uma frase de Dona Ziná Macedo: “Estão na família e na escola a base
da educação, formação e a vivência dos valores positivos como:
espirituais, morais, sociais e emocionais. A omissão dessa realidade
pode ser preenchida pelo uso de drogas e outros vícios.”
* * * * *

Lançamento do livro "O devorador de pólen" -2016-

Luciano Vilela Teodoro na noite de autógrafos de seu livro.
Atrás dele: sua mãe, sobrinha e irmã.

Solenidade de Posse de Acadêmicos da ALAMI — 2006

Cláudio Manoel da Costa Recebendo o Diploma das mãos
do Acadêmico Gerson Sebastião de Souza.
Atrás, à esquerda, Enio Ferreira, presidente da ALAMI.


Em primeiro plano, os cinco novos acadêmicos:
Cláudio Manoel da Costa, Denise Andrade de Freitas Martins,
Teobaldo Franco, Edgar Franco e Antonio Carlos Almeida

Solenidade de Outorga da Comenda "16 de Setembro" — 2006

Enio Ferreira, Julita Coelho, Márcia França e Maria Bernadete

Solenidade de Entrega do "Prêmio Mérito Cultural 2010"
*

Aline Pascoal recebeu o prêmio "Artista Plástica do Ano"
das mãos da acadêmica da ALAMI, Neusa Marques Palis
Assentadas: Adelaide Pajuaba Nehme e Ione Marta Franco Pereira.


Leíse Garcia Sanches Muniz recebeu o
prêmio "Músico do Ano"
das mãos da acadêmica da ALAMI, Neusa Marques Palis.
Ao lado da Leíse, segurando o prêmio,
com um orgulho incontido, sua mãe...
Atrás: Enio Eustaquio Ferreira, Presidente da ALAMI.


Marco Túlio Faissol Tannús recebeu o
prêmio "Discurso do ano", para "Quem é o meu patrono",
das mãos da acadêmica da ALAMI, Dalva Muniz de Almeida.


José Maria Franco de Assis recebeu o
prêmio "Livro do ano / Contos e Crônicas", para "Cerne",
das mãos da acadêmica da ALAMI, Ione Marta Franco Pereira.


Roberta e Kleiber receberam os prêmios de "Melhor Atriz" e
"Melhor Ator" das mãos do acadêmico da ALAMI, Edgar Franco.
Assentadas: Adelaide Pajuaba Nehme e Ione Marta Franco Pereira.


Enio Ferreira entregando o Prêmio a Whisner Fraga


Público presente à Entrega do "Prêmio Mérito Cultural 2010"

Mérito Cultural 2015 - Premiação aos melhores do ano

Destaque - Hairton Dias - livro do ano (Eu e as emissoras de Rádio), Sandra Modesto - livro destaque cultural
Acompanhos por Ricardo Abalém, Profº José Moreira Filho, Elias Zoccoli e Claudio (ALAMI)

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