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Ituiutaba - MG
(034) 99951-9526
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a cultura e a história de tuiutaba,

 

contidas neste portal 

 

 

 

 

 

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"A ALAMI tem por finalidade a cultura
da Língua Portuguesa, das Artes e da Música, especialmente em ltuiutaba e no Triângulo Mineiro, mas também no território continental do Brasil, visando ao estudo da Cultura como um todo, motivando o desenvolvimento cultural,
a união dos intelectuais, dos artistas das Artes Plásticas e da Música, procurando levar à comunidade o fruto de seus trabalhos." (Extraído do Estatuto da ALAMI).

 

* * * * *

"A maior aventura de um ser humano é viajar,
e a maior viagem que alguém pode empreender
é para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
e descobrir o que as palavras não disseram..."

Augusto Cury

* * * * *

Sabedoria

"Recordo que alguém perguntou uma vez a um sábio se a humanidade se submergiria na ignorância, supondo-se que algum dia fossem destruídos todos os livros que existem no mundo. E o sábio respondeu: 'Duas coisas são necessárias para reconstruir imediatamente todos os livros que existem e se tivessem destruído: a Natureza, que é o livro maior que há no Universo, e uma mente que perceba e possa transmitir aos demais as imagens que dela capte. As páginas desse gigantesco livro são os dias e as noites, que cada homem folheia sem cessar enquanto dura sua existência.' "

                                                           González Pecotche

              

* * * * *


Bem-aventurados

"Bem-aventurados os pintores escondendo luz
Que se expressam em verde
Azul
Ocre
Cinza
Zarcão!
Bem-aventurados os músicos...
E os bailarinos
E os mímicos
E os matemáticos...
Cada qual na sua expressão!
Só o poeta é que tem que lidar com a ingrata linguagem alheia...
A impura linguagem dos homens!"

                                                                Mário Quintana

* * * * *

 

ACADÊMICOS

 

                .         Abadio da Costa Filho

·         Abatenio Andrade M. Neto

·         Adelaide Pajuaba Nehme

·         Aline Paschoal

·         Aluísio Pimenta

·         Amélia Mamede Nunes

·         Angela Villela M. de Sá

·         Antonio Carlos de Almeida

·         Antonio Divino Moura

·         Betânia Oliveira L. Ribeiro

·         Cecília Vasconcelos

·         Celso Luiz Prudente

·         Christina Andrade Plazi

·         Cinara Cunha Calixto

·         Cláudio Manoel da Costa

·         Dagmar Assis Ferreira

·         Dalva Anéria Marques

·         Dalva Maria de O. Silva

·         Dalva Muniz de Almeida

·         Denio Alves

·         Denise Andrade F. Martins

·         Edgar Franco

·         Edson Angelo Muniz

·         Eliane Gouveia

·         Elias José da Silva Zoccoli

·         Enio Eustaquio Ferreira

·         Eugênio Azambuja Franco

·         Faustino Angelo de Souza

·         Geiza Ardila

·         Geralda França Ribeiro

·         Gerson Abrão

·         Gerson Sebastião de Souza

·         Gilson Aparecido Santos

·         Guaraciaba Sílvia Campos

·         Haida Villela G. de Freitas

·         Heitor Gabriel Hartmman

·         Hygino José Ferreira Neto

·         Ione Marta Franco Pereira

·         Iracy Dias

·         Isabel Cristina de Freitas

.  Jair Humberto Rosa

·         Jeremias Brasileiro

·         João Carlos Moreira

·         José Augusto da Silva Neto

·         José Benedito Zoccoli

·         José Maria Franco de Assis

·         José Mauro Alves

·         José Moreira Filho

·         José Roberto Guimarães

·         Juarez Avelar

·         Leíse Garcia SanchesMuniz

·         Lilian Garcia Mascarenhas

·         Lou Bertoni

·         Luciana Bezerra Carrilo

·         Luciano Vilela Teodoro

·         Lúcio Patrão Untura

·         Luiz Dilah

·         Marco Túlio Faissol Tannús

·         Maria Adelina V. C. Gomes

·         Maria Aparecida A. Rosa

·         Maria Bernadete Arêas P. C

·         Maria Gertrudes Coelho

·         Maria Helena Felipe

·         Maria Luiza C. Teodoro

·         Maria Vitória França S.

·         Marild Aparecida Angela O.

·         Mirza Maria Cury Diniz

·         Napoleão G. Moreira

·         Neusa Marques Palis

·         Nima Imaculada Spigolon

·         Odilon Machado M. Júnior

·         Nizabete Alves de Carvalho

·         Oswaldo Luiz Denari

·         Paulinho Mello

·         Públio Chaves

·         Regina Marques

·         Rerivaldo Souza Marques

·         Ricardo Abalém

·         Ronaldo Vilela Guimarães

·         Rosângela Maria Dias Alves

·         Rui Barbosa Castanheira

·         Sandro Aparecido S. Lima

·         Sérgio Oliveira Fernandes

·         Siomar Rodrigues de Sousa

·         Sonone Luiz

·         Sueli Maria Alfaiate Freitas

·         Tânia Tiveron Borges

·         Telmo Costa

·         Teobaldo Franco

·         Terezinha P. Bernardes

·         Tom Cruz

·         Valdemes Menezes

·         Valnice Pereira da Silva

·         Valcir Barsanulfo de Aguiar

·         Virgínia Maria B. C.Tonini

·         Wilter Furtado

·         Whisner Fraga

 

 

            *

 

                ALAMI

              Sede Provisória:

               Avenida 19-A,
    entre ruas 38 e 38-A, n.º 332
                   Centro
              Ituiutaba, MG
               38300-1226    

 

Quem somos

           A Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — ALAMI —, fundada na cidade de Ituiutaba em 5 de agosto de 1996, tem por finalidade a cultura da Língua Portuguesa, das Artes e da Música, especialmente em Ituiutaba e no Triângulo Mineiro, mas também no território continental do Brasil, visando ao estudo da Cultura como um todo, motivando o desenvolvimento cultural, a união dos intelectuais, dos artistas das Artes Plásticas e da Música, procurando levar à comunidade o fruto de seus trabalhos. Tem como Patrono o escritor Camilo Rodrigues Chaves, senador, líder político e personagem importante da História do Triângulo Mineiro. A Comenda 16 de Setembro, instituída pela ALAMI, serve para agraciar personalidades do município, da região e do Brasil, que tenham colaborado direta ou indiretamente, para o nosso desenvolvimento sociocultural.


ANO 2010

ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba
E-mail: alamiacademia@yahoo.com.br
www.alami.xpg.com.br


Enio Eustaquio Ferreira
Presidente

Faustino Angelo de Souza
Tesoureiro

Angela Villela Marquez de Sá
Secretária

Ione Marta Franco Pereira
Diretora de Concursos

Maria Bernadete Arêas Pinheiro Coelho
Diretora do Salão de Artes

Virgínia Maria Bruno Carvalho Tonini
Diretora da Área de Música


* * * * *

Hino da ALAMI

 

Letra e música de Leíse Garcia Sanches Muniz

 

 

Vamos todos juntos

Plantar e colher

O que Ituiutaba

Tem de bom a oferecer

 

Salve a bela arte

Prezada pela ALAMI

Esta Academia

Leva a cultura avante

 

Salve Camilo Chaves

Patrono deste empenho

Motivo de orgulho

Que esta terra nos garante

 

Vamos todos juntos

Plantar e colher

O que Ituiutaba

Tem de bom a oferecer
 

* * * * *

 

Estatuto da ALAMI


 

CAPÍTULO 1


Da Academia e de sua Sede Social
 
Art. 1.º — A Academia de Letras, Artes e Música de ltuiutaba — ALAMI —, fundada na cidade de ltuiutaba, Minas Gerais, onde tem sede e domicílio, é associação civil, de duração indeterminada, regulada pelo presente Estatuto e, subsidiariamente, pelo Código Civil Brasileiro.
Art. 2.º — Tem por finalidade a cultura da Língua Portuguesa, das Artes e da Música, especialmente em ltuiutaba e no Triângulo Mineiro, mas também no território continental do Brasil, visando ao estudo da Cultura como um todo, motivando o desenvolvimento cultural, a união dos intelectuais, dos artistas das Artes Plásticas e da Música, procurando levar à comunidade o fruto de seus trabalhos.
Art. 3.º — A Academia de Letras, Artes e Música de ltuiutaba, para concretização de seus fins, terá como Patrono da entidade o escritor Camilo Rodrigues Chaves, senador, líder político e personagem importante da História do Triângulo Mineiro. Fica, desde já, instituída a Comenda Dezesseis de Setembro, que levará a logomarca de ltuiutaba, e servirá para agraciar personalidades do município, da região e do Brasil, que tenham colaborado, direta ou indiretamente, para o nosso desenvolvimento cultural.
Art. 4.º — A ALAMI poderá:
I — manter sede social e biblioteca, promover conferências, congressos, reuniões literárias, exposições de artes, concertos e encontros musicais, programas de rádio e televisão, publicação de livros e outras atividades culturais;
II — criar cursos de literatura, estimular concursos literários e o desenvolvimento das artes e da música;
III — adquirir e financiar a edição de livros e suscitar atividades culturais, com recursos da Academia;
IV - elaborar um Regimento Interno para facilitar a Administração.
 
CAPÍTULO II

Art. 5.º — A ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — constitui-se de 100 (cem) membros efetivos, de ambos os sexos, com suas respectivas cadeiras, e 100 (cem) sócios correspondentes.
Art. 6.º — Os membros e sócios da Academia não respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas em nome dela.
Art. 7.º — Somente poderão ser membros efetivos e sócios correspondentes da ALAMI pessoas de notório valor intelectual, artístico e musical, que já tenham demonstrado publicamente sua capacidade literária, artística e musical, na imprensa, na sociedade e em eventos.
Art. 8.º — As vagas de membros efetivos e correspondentes serão preenchidas normalmente com nome, endereço residencial e comercial, telefone, fax, e-mail, CEP, cidade, estado, e outras informações úteis.
Art. 9.º — Os candidatos devem enviar à ALAMI:
a) exemplar de obra literária de sua autoria, ou sua comprovação, prova de capacitação artística e musical;
b) documentos pessoais, fornecidos por instituições ou autoridades, consideradas idôneas pelos Acadêmicos da ALAMI.
Art. 10 — Além dos que se inscreverem espontaneamente poderão concorrer às eleições candidatos indicados por cinco Acadêmicos, observadas as condições do artigo anterior. Sempre é indispensável o consentimento escrito do candidato. As vagas só se darão por falecimento. 
Art. 11 — Em todos os casos de inscrição, o Presidente dará parecer no prazo de 20 (vinte) dias, juntamente com o Secretário Geral.
Art. 12 — Verificada a inscrição de um ou mais candidatos, a eleição se processará por voto unânime da Assembleia Geral, ou por maioria simples, a critério do Presidente.
Art. 13 — Eleito o novo membro, dar-se-á posse a ele em sessão solene, sendo o recipiendário saudado por Acadêmico, que lhe analisará a obra. O novo Acadêmico, a seguir, tratará da obra literária, artística ou musical de seu antecessor ou de outro ocupante da cadeira, ou mesmo da importância cultural da região.
Art. 14 — O membro ou sócio correspondente, que poderá residir em qualquer parte do país ou no exterior, será proposto por um membro efetivo, que comprovará possuir o candidato as condições do Art. 7.º.
Art. 15 — As vagas só se darão por falecimento, ficando evidenciado que, se o Acadêmico não ligar para a instituição, faltando às reuniões ordinárias, ou a eventos solenes, poderá ele ser censurado em ata pela atitude faltosa com o desenvolvimento cultural da região.

CAPÍTULO III
Da Diretoria
 
Art. 16 — A Academia será administrada por uma Diretoria, constituída pelo Presidente, Vice-Presidente, dois Secretários e dois Tesoureiros, podendo eles residir em ltuiutaba, MG, ou na região, com exceção do Presidente ou do Primeiro Secretário, que terão de morar em ltuiutaba, MG.
Art. 17 — O mandato da primeira Diretoria será de 4 (quatro) anos, e o das próximas Diretorias, de 2 (dois) anos. A Diretoria continuará em exercício até a posse dos novos eleitos.
 
CAPÍTULO IV
 
Art. 18 — As eleições se realizarão em Assembleia geral, no mês de fevereiro.
Parágrafo único — A posse da nova Diretoria será feita até o dia 30 (trinta) de março.
Art. 19 — As eleições serão processadas por escrutínio secreto. No caso de empate, será considerado eleito o candidato mais idoso.
 
CAPÍTULO V
Das Atribuições da Diretoria
 
Art. 20 — Compete ao Presidente:
I — presidir as reuniões da Diretoria e as sessões da Assembleia geral, fazendo executar as respectivas deliberações;
II — representar a Academia, por si ou por mandatário, em atos públicos ou particulares;
III — representar a Academia, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;
IV — realizar qualquer operação que consulte o interesse patrimonial da Academia, mediante autorização da Diretoria;
V — nomear comissões, sempre que se fizer necessário;
VI — admitir e demitir funcionários;
VII — visar folhas de pagamento de despesas regulares;
VIII — marcar sessões ordinárias, convocar as extraordinárias, secretas, comemorativas, magnas e as assembleias gerais;
IX — cumprir e fazer cumprir o Estatuto e o Regimento Interno da ALAMI;
X — encaminhar e esclarecer as discussões; conceder, negar e cassar a palavra nas assembleias e nas reuniões;
XI — assinar papéis, rubricar ou assinar carteiras, diplomas, livros e documentos;
XII — marcar a data de posse dos eleitos, designar oradores para recepções, posses, palestras, tertúlias, conferências, homenagens;
XIII — promover reuniões para comemorações de efemérides nacionais e acontecimentos importantes e para receber pessoas ilustres, principalmente membros de outras Academias;
XIV — autorizar despesas extraordinárias, urgentes e imprescindíveis, "ad referendum" da Assembleia;
XV — apresentar relatório anual das atividades administrativas e acadêmicas, e prestar contas;
XVI - credenciar membros efetivos ou sócios correspondentes para representar a Academia junto à Federação do Rio de Janeiro, ou em Brasília, e junto à Academia Brasileira de Letras;
XVII — dar votos de qualidade nas eleições da Diretoria e nas Assembleias;
XVIII — promover solenidades para apresentação de novos livros de membros da Academia.
Art. 21 — Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente, no caso de falecimento ou de demissão do Presidente.
Art. 22 — Compete ao Primeiro Secretário:
I — fazer e superintender os trabalhos da secretaria;
II — preparar a correspondência e apresentá-la para exame e assinatura; expedir e assinar avisos e editais e elaborar folhas de pagamento; redigir atas; ler ata de cada seção e o expediente do dia;
III — resumir e relatar decisões tomadas em Assembleias ou em reuniões de Diretoria;
IV — recolher os pareceres das comissões;
V — ter a seu cargo e sob sua guarda livros de escrituração;
VI — manter registros biográficos dos patronos e membros ocupantes de cada cadeira, endereços de todos os sócios correspondentes e membros efetivos;
VII — servir de escrutinador nas eleições;
VIII — assumir a Presidência na ausência do Presidente e do Vice-Presidente;
IX - superintender a escrita contábil;
X — preparar o expediente e a pauta dos processos para julgamento, antes da abertura das sessões;
XI — divulgar as atividades da Academia;
XII — agradecer e arquivar livros, revistas e documentos recebidos;
XIII — subscrever convites para reuniões da Academia.
Art. 23 — Compete ao Segundo Secretário:
I — substituir o Primeiro Secretário nos seus impedimentos ou faltas;
II — dirigir revistas, jornais, boletins, anúncios ou propagandas de interesse da Academia;
III — organizar e ter a seu cargo a biblioteca da Academia.
Art. 24 — Compete ao Primeiro Tesoureiro:
I — Providenciar todos os recebimentos e pagamentos;
II — receber ou providenciar o recebimento de auxílios ou subvenções, tomando as medidas necessárias;
III — efetuar o pagamento de despesas, mediante visto do Presidente;
IV — receber cheques assinados, e endossá-los juntamente com o Presidente, emitir títulos, dar quitação e passar recibos, receber ordens de pagamentos, transferir saldos, manter conta-corrente, aceitar títulos, sempre junto com o Presidente;
V — apresentar, na primeira sessão do ano, o balancete da despesa do exercício anterior;
VI — encarregar-se do caixa e manter em ordem toda a documentação de recebimentos e pagamentos, providenciando, junto com o Secretário, a escrita sempre em dia.
Art. 25 — Compete ao Segundo Tesoureiro: 
I — substituir o Primeiro Tesoureiro em suas faltas e impedimentos, colaborar com o Segundo Secretário na organização da biblioteca da Academia.
 
CAPÍTULO VI
Das Comissões
 
Art. 26 — Não há comissões permanentes, sendo designadas quando se fizer necessário e com atribuições fixadas no próprio ato de designação.

CAPÍTULO VII
Das Revistas da Academia
 
Art. 27 — A Academia publicará uma revista que circulará pelo menos uma vez por ano, com distribuição gratuita aos membros e sócios correspondentes;
Parágrafo Único — A revista destina-se à divu1gação dos trabalhos dos Acadêmicos e a estudos relativos aos Patronos, podendo, também, acolher artigos de terceiros.
 
CAPÍTULO VIII
Dos Diretos e Deveres dos Acadêmicos e

dos Sócios Correspondentes
 
Art. 28 — São direitos do Acadêmico:
I — votar e ser votado;
II — tomar parte dos trabalhos da Academia;
III — participar das comissões;
IV — representar a Academia em congressos e solenidades;
V — imprimir, em escrito e obra sua, o título de “Acadêmico da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba”;
VI — receber diploma, insígnia, carteira e usar na identificação acadêmica.
Art. 29 — São deveres do Acadêmico:
I — comparecer às reuniões;
II — cooperar com a Diretoria;
III — desempenhar os trabalhos e comissões que a Presidência designar;
IV — colaborar para o engrandecimento da instituição.
Art. 30 — São direitos do Sócio Correspondente:
I — receber diploma de sócio correspondente;
II — comparecer às sessões;
III — representar a Academia, quando credenciado;
IV — mandar à Academia cópia de todos os seus trabalhos.

CAPÍTULO IX
Das Sessões da Academia
 
Art. 31 — As sessões serão ordinárias, extraordinárias, públicas ou secretas, comemorativas, magnas, podendo ser tanto na sede quanto em qualquer outro lugar, designado antes pelo Presidente.
Art. 32 — As sessões ordinárias serão mensais, funcionando com a Diretoria (Presidente, Tesoureiro e Secretário) e os Acadêmicos presentes.
Art. 33 — As sessões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente, quando se tratar de receber visitantes ilustres ou quando as circunstâncias o exigirem.
Art. 34 — O Presidente poderá convocar sessões secretas, quando for inconveniente a publicidade do assunto a ser debatido.
Parágrafo Único — Destas sessões não se lavrarão atas.
Art. 35 — As sessões comemorativas destinam-se a homenagear Acadêmicos falecidos ou personalidades representativas da cultura brasileira e universal.
Art. 36 — As sessões magnas serão convocadas para a posse de Acadêmicos.
 
CAPÍTULO X
Das Reuniões da Assembleia
 
Art. 37 — A Assembleia Geral será convocada por iniciativa do Presidente ou a requerimento de dois terços dos Acadêmicos.
Art. 38 — As convocações serão feitas por edital, determinando dia, hora, local e finalidade da Assembleia.
Art. 39 — A primeira convocação será feita com antecedência de 15 (quinze) dias; a segunda, de 10 (dez); e a terceira de 1 (uma) hora após esgotado o prazo da segunda.
Art. 40 — A Assembleia realizar-se-á, se presentes dois terços dos Acadêmicos, na Primeira convocação, ou, a maioria absoluta, na segunda convocação ou, ainda, com qualquer número, na terceira.
 
CAPÍTULO XI
Dos Fundos da Academia
 
Art. 41 — Os fundos da Academia constituir-se-ão de auxílios, subvenções, doações, legados, contribuições e quaisquer rendas decorrentes de seus bens.
Art. 42 — Os fundos serão aplicados:
I — com pessoal administrativo;
II — na edificação, reparação e ampliação do patrimônio imobiliário;
III — na remuneração dos Acadêmicos, por comparecimento às sessões;
IV — com publicações de avisos, convocações, notificações feitas pela imprensa escrita, rádio, televisão e internet;
V — com impressão de obras inéditas, ou esgotadas, inclusive dos Acadêmicos, de reconhecido interesse para a coletividade;
VI — com material de limpeza, de expediente, com selos e encadernações;
VII — com prêmios criados pela Academia;
VIII — com gastos resultantes de posse, comemoração, recepção e homenagem;
IX — com impressão e manutenção da revista da Academia;
X — com transporte, ajuda de custo, hospedagem de delegados da Academia a congressos em que se fizer representar;
XI — com aluguéis de salas, salões, teatros, quando necessários;
XII — com o cumprimento de suas finalidades.
Art. 43 — O patrimônio imobiliário da Academia só poderá ser alienado ou onerado, parcial ou totalmente, mediante autorização de dois terços da Assembleia geral.
 
CAPÍTULO XII
Da Biblioteca
 
Art. 44 — A Academia organizará imediatamente a sua biblioteca, que terá regulamento próprio.
Parágrafo Único — Deverá ser criada na biblioteca a seção de obras dos Acadêmicos, e outra, dos intelectuais do Triângulo Mineiro.
 
CAPÍTULO XIII
Das Disposições Gerais e Transitórias
 
Art. 46 — A Academia poderá filiar-se à Academia Brasileira de Letras e à Federação das Academias de Letras do Brasil.
Parágrafo Único — A Academia designará representantes junto às referidas entidades.
Art. 47 — Para reforma do Estatuto, será necessário requerimento de dois terços dos Acadêmicos, que justificarão, por escrito, sua pretensão.
Art. 48 — Para extinção da Academia, será necessário o voto de dois terços dos Acadêmicos, reunidos em Assembleia geral, convocada especialmente para este fim. Extinta, seu patrimônio passará a pertencer à Biblioteca Municipal Senador Camilo Chaves.
Art. 49 — Os membros efetivos poderão usar uniforme acadêmico, estabelecido em regulamento próprio.
Art. 50 — A Academia funcionará de acordo com este Estatuto, seguindo — em caso de omissões — o Estatuto da Academia Mineira de Letras.
 
ltuiutaba (MG), 5 de agosto de 1996. 


Siomar Rodrigues de Sousa 
Poeta
Fundador da ALAMI

Lei de Utilidade Pública

 

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Cadeiras

01  02  03  04  05  06  07  08  09  10

11  12  13  14  15  16  17  18  19  20

21  22  23  24  25  26  27  28  29  30

31  32  33  34  35  36  37  38  39  40

41  42  43  44  45  46  47  48  49  50

51  52  53  54  55  56  57  58  59  60

61  62  63  64  65  66  67  68  69  70

71  72  73  74  75  76  77  78  79  80

81  82  83  84  85  86  87  88  89  90

91  92  93  94  95  96  97  98 99 100

 

Cadeiras da Saudade

 

Julita Cunha Nascimento

 

(20-05-1917   —   09-10-2011)


 Julita Coelho, em 1960, iniciou suas atividades artísticas com pintura em tecido, confecção de flores de tecido, fazendo arranjos e buquês para noivas. A partir de 1962 iniciou cursos de pintura em porcelana, em Ribeirão Preto e São Paulo. Além de ministrar aulas de pintura em tecido passou a dar aulas de pintura em porcelana. Teve várias alunas em Ituiutaba e região, como Santa Vitória, Capinópolis, Frutal, Uberlândia, São Simão e outras. Dona Julita fez vários cursos de porcelana com pintores famosos. Sua casa era um verdadeiro atelier. Fez várias exposições em Ituiutaba, apresentando seus trabalhos e de suas alunas, onde comercializava para vários lugares, inclusive para o estado de Espírito Santo, na cidade de Iúna. Participou de várias exposições em Uberlândia, no Grupo Safra e no Uberlândia Clube, e em São Paulo, no Cine Teatro Rebouças, levando o nome da arte e da cultura de Ituiutaba. Dona Julita e seu esposo, Senhor João Nascimento, falecido, colaboraram em várias festividades da cidade de Ituiutaba, pintando painéis em datas comemorativas. É acadêmica da ALAMI e em 2006 recebeu a Comenda da ordem do mérito 16 de Setembro, outorgada pela ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba (clique aqui e veja foto deste evento).

* * * * *

NOTA DE MUITO PESAR DA ALAMI

(Publicada no Jornal do Pontal

no dia 11 de outubro de 2011)

 

"A ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — lamenta sensivelmente a perda da Acadêmica e Comendadora, Julita Coelho, ocorrido nesse final de semana.

Julita foi, sem dúvida, um ser humano grandioso, e, sem dúvida, a grande representante da arte com grande destaque na pintura.

Descrever ou tentar repassar seu valor, talento, carisma, habilidade é sem dúvida impossível... Há de se conhecer os trabalhos magníficos dessa grande artista, cujas mãos abençoadas pelo Criador a imortalizaram...

Julita ficará registrada nos anais dessa academia, como um dos maiores talentos nas várias formas de se representar a pintura... Talento angelical, obra dos deuses.

A artista parte, mas suas obras ficam... Estarão dignificando, enriquecendo ambientes com seus trabalhos inigualáveis... Felizes os que puderam desfrutar de seus ensinamentos notórios, ou que conseguiram reter uma de suas obras fabulosas.

Os cumprimentos condoídos aos familiares.

O descanso em paz para nossa Comendadora..."

 

Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

* Agesípolis Fernandes Maciel

Agesípolis Fernandes Maciel


PATRONO DA CADEIRA 15
 

        Agesípolis nasceu em Uberaba, MG, no dia 14 de julho de 1913, filho de Cândido Fernandes Maciel e Josina Maria dos Santos. Foi casado com Auristelina da Costa Maciel de família ituiutabana, com quem teve 5 filhos: Ignez, Iara, Ilca, Roberto Maciel (já falecido) e Ronald Costa Maciel. Transferiu-se para Ituiutaba em 1937 onde foi funcionário público, bancário, professor. Foi ainda, 1.º Diretor do Colégio Estadual de Ituiutaba, vereador e presidente da Câmara Municipal, presidente do Sindicato Rural e da Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba. Recebeu o título de Cidadão Honorário de Ituiutaba por ter sido sempre atuante e presente nos acontecimentos políticos e sociais,num trabalho de dedicação e amor à comunidade. Durante muitos anos suas crônicas foram publicadas em jornais de Uberaba e Ituiutaba. Publicou FALANDO DE SAUDADES (1993) e COLCHA DE RETALHOS (1995) e participou de ANTOLOGIAS DE ”ESCRITORES DO BRASIL”, de Aparício Fernandes de Oliveira. Foi acadêmico da ALAMI e hoje é patrono da cadeira de n.º 15, ocupada pelo acadêmico Professor José Maria Franco de Assis

Passatempos preferidos: pescaria , jogo de truco, muita leitura.

Um perfil do escritor em palavras tiradas de seus escritos:

Realização: A publicação de “Falando de Saudade” e “Colcha de Retalhos” onde emergem “vivências e costumes , hábitos e valores, tradição e cultura e onde nosso coração bate no mesmo compasso do dos personagens , homens e animais”.

Vida: “Insatisfações , pesares , algumas lembranças indeléveis de momentos felizes. Pouco desfrutei deles , quase ignorados. Os quadros da infância me aparecem mais vivos. E a imaginação, possivelmente por força do outono, os conserva com tinta forte , destacando-se de tudo mais , ofuscando a beleza de tantas outras emoções mais caras , sem que eu saiba por quê.”

Saudade: “A noite passada eu tive um sonho agradável. Realmente, acordei mais leve e disse para mim mesmo, lavei a alma, matando tanta saudade, eu que de saudade vivo”. (Desfilam por esse conto, muitos amigos já falecidos).

Filosofia de vida: “Agir sem vaidade, sempre o mesmo, autêntico, ainda quando esse nosso comportamento desagrada a outros, mas pautando as nossas decisões de acordo com a nossa consciência, que deve ser sempre o maior e melhor juiz de nossa consciência . É salutar quando isso acontece e estamos em paz com os nossos mais legítimos anseios.”

Momentos: “Há momentos na vida da gente, em que, ante a interpelação inconveniente , a voz do silêncio diz mais que tudo que se possa responder .”

Escrever para quê? Para quem?: “Escrevo para quem? Para os filhos, os netos? Para desafogar o coração, que envelhecido, recordando, tenta mitigar saudades
da melhor época da vida ? Quem sabe procurando uma reafirmação, até um misto de satisfação e vaidade, coisa a que também estou sujeito como todos os seres humanos?”

Sonho:
“Também sigo, como o carreiro,
Pela vida, muito indeciso
Vagando à noite e o dia inteiro
Procurando o que idealizo.
Ouço ao longe uma toada,
Uma voz doce , muito amiga ...
Corro afoito... e não vejo nada
No deserto de minha vida .” 

Amor: “ Era uma vez um amor quase impossível. As coisas puras e boas são fugazes e se esvaem como flocos de espuma tão branca, de formas indefinidas que se volatilizam, deixando-nos somente a lembrança de sua presença Não é bonito, meu Deus? É algo incontido , transbordante mas em surdina , que vive mais no marulhar das águas , no romance dos pássaros , no voejar das borboletas multicores, cantando as suas canções materializadas em vôos, com existência real , mas imperceptíveis. Acreditamos que houve começo, mas não haverá fim.”


* * * * *

FALANDO DE SAUDADE
e de seu autor
AGESÍPOLIS FERNANDES MACIEL


        Entre as imagens de meu pai que nos voltam à memória, nestes longos anos de convívio, é certamente, a do homem envolto em seu casulo de silêncio, com a caneta a deslizar ligeira sobre o papel, tornando eternos os amigos encontrados pelo mundo afora ou revivendo casos antigos trazidos à tona pela ótica da lembrança. Escreve, tem sido para ele, a força a transcender os limites da vida, que, às vezes, se fazem estreitos; as dores que, às vezes, se fazem medonhas. 
        E foi sempre entre livros, jornais e revistas que o encontramos. Sério, de semblante seco e austero, quando envolvido por assunto de seu interesse, nada o fazia desviar a atenção, fascinado e imerso no mundo mágico da palavra. 
        Às vezes, a alegria inundava-lhe o semblante e ele ria sozinho. A luta pela vida, o poder de observação, um mundo interior povoado de sonhos... quem sabe?... Levaram-no cedo, a contar suas histórias publicando-as em jornais de Uberaba e mais tarde de Ituiutaba. E o moço tornou-se homem; mudou de paragens e de trabalho; fez política e criou família. Andou muito, muito conheceu, muito conversou e muito viveu. E, entre trabalho, andanças filhos e netos continuou escrevendo. Agora já são os bisnetos que buscam no seu livro, ora publicado, os fragmentos de vida de seus personagens que refletem um pouco o seu interior — a alma simples, ingênua e amorosa. Mas, não se enganem com seu jeito pacato; conforme o rumo da conversa, pode se tornar rude e a língua ricocheteia dura e áspera mostrando seu lado crítico e temperamental. E seus personagens — histórias reais coletadas nos colóquios pelo sertão descritas e desfocadas pelo tempo, casos e casos ouvidos ao pé do fogo, num beira rio ou encostado a uma parede de pau a pique ,bebendo um café com gosto e fumando mais um cigarro. 
        Falando de Saudade”; e ela está sempre entranhada nas entrelinha, quer falando de Zico Pintado ,do boi Brejeiro ou de sua Uberaba com os velhos amigos. A palavra do escritor não é mero veículo, é a maneira de ver o mundo. Seus personagens presos às suas raízes, mesmo assim se universalizam — é o homem comum encontrado em toda parte, mas único nas suas dores e sonhos. E o animal humaniza-se também, e encontramos o Pequira e o Foguete e os bois de carro envolvidos pelo sentir, num transbordamento poético. “A dor voa mas volta sempre E pousa no meu coração.” Se o lirismo é “a maneira apaixonada, poética, de sentir, de viver a vida” podemos afirmar que o lírico FALANDO DE SAUDADE está carregado de entusiasmo, sentimento e vida. 

          Iara Maciel Muniz

 

          Publicado em 1993.

 

 

*
* Déa Martins Moreira da Costa Carvalho

(16-2-1959  —  7-7-2011)

     Déa Martins, artista plástica, trabalhava com pintura em telas, pintura a óleo, aquarelas, pintura em vidro, mandalas, técnica mista, estruturas; e lecionava artes plásticas em seu ateliê, em Ituiutaba. Nós, seus colegas da ALAMI, sentimos a sua partida e compartilhamos a dor com sua família. Sua cadeira está vaga, mas Déa estará ocupando, em nossa academia e em nossos corações, eternamente, a Cadeira da Saudade.

 

NÓS PERDEMOS A DÉA!

 

E foi assim que soube da notícia que meu irmão Paulo me ligou e com a voz embargada falou:

— Zé, nós perdemos a Déa!

Embora já soubesse do agravamento do seu quadro, a notícia cortou profundo meu coração. A doença lhe deu poucas e limitadas chances de sobrevida que, em certos momentos, pareciam que poderiam ser superadas, pois sabíamos da sua força, do seu imenso amor pela vida e quão grata era a Deus por viver.

O sentimento de perda dos amigos não tem como mensurar. O sorriso aberto e franco da amiga, o olhar sincero e o seu jeito ímpar de ser por ter luz própria deixa em todos aquele vazio que agora se chamará para sempre saudade.

Perdemos a Déa! A grande artista, o seu inconfundível traço que se materializava nas cores e na vivacidade da sua arte. Mas a alma da artista estará sempre conosco e em nossos corações e mentes a sua cúmplice presença jamais se apagará.

Déa, ocupava a cadeira de n.º 10 da ALAMI — Academia de Letras, artes e Música de Ituiutaba — e agora, junto do Pai, ocupará especial lugar reservado a seus filhos dotados da capacidade de criar e tornar a vida mais bela.

José Roberto Guimarães

Acadêmico da ALAMI

Irmã, filha, amiga, esposa, mãe, alegre, sorriso, carinho, talento, dedicação, artista, professora: este é um pouco da Déa que conhecemos nestes vários anos!

Será difícil sem ela? Claro!

No entanto... fácil será lembrar dos bons momentos que vivemos com alguém que foi tão importante para a família e amigos. Fácil foi ser filho, marido, mãe, irmão e amigo.

Assim, cheia de bons momentos, deve ser a vida dos que ficaram! Com certeza é o que ela torce para que aconteça.

A vontade e a alegria de viver, nossa, como foi lindo ver!

 

Saudades de quem te AMA.

João Corrêa de Almeida

 

João Corrêa de Almeida, 1927, é acadêmico da ALAMI desde 1997. Publicou dois livros de contos: “Arrocho no coração”, 1996, e “Eu era o fotógrafo”, 2006. Colunista do Jornal do Pontal, de Ituiutaba, publica semanalmente contos, causos e crônicas, sempre dedicados a alguém de seu universo pessoal ou da sociedade tijucana. Com estilo enxuto, fluido, leve e cativante, marcado pela brasilidade e pela mineiridade, João Corrêa entrelaça memória, poeticidade e ficção, num jogo sensorial e polifônico.

 

JOÃO DE DEUS

 

Jeitoso com as palavras em seus causos de caça e pesca,

Onde sempre dosava simplicidade e malícia,

Apaixonado pelo seu cão,

O João seguiu sua vida, rasgando rios e matas

e aplicando injeção.

Coração fraterno e amigo, nunca negava ajuda,

O companheiro, o poeta, o irmão.

Rimava peixe com paca,

Restinga com ribeirão, água com terra e céus.

Este era o João da Terra,

Agora, é o João de Deus!

 

Adeus, João Corrêa, você vai deixar uma lacuna

na nossa página do jornal e nos nossos corações!

 

Eliane Gouveia

Ituiutaba, MG, 07/12/2011

* * * * *

Contos de João Corrêa:

O andarilho

Pinga curtida no coco

Vocês conheceram o Pascoal?

 

 

 


Concurso Contos do Tijuco

 

A Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — ALAMI — realiza um Concurso Literário anual, na modalidade conto, homenageando, a cada edição, um escritor de Ituiutaba.

O Concurso Contos do Tijuco já faz parte do calendário literário do país, tendo em vista que a partir da sua 3.a edição passou a nível nacional.

Clique nos links abaixo e veja os resultados e os contos vencedores de cada concurso, alguns contos selecionados e o regulamento do 6.º Concurso:

 

Resultado do

1.º Concurso Contos do Tijuco

Agesípolis Fernandes Maciel

 

Conto vencedor:

“O apito do Baduy”
Autora: Valnice Pereira
Ituiutaba - MG

 

Contos selecionados – Menção honrosa:

“Gratidão”
Autora: Eliane Gouveia
Ituiutaba - MG

“A mudança”
Autora: Elizete Batista Duarte
Ituiutaba - MG

“O primeiro homem que eu encontrar”
Autor: Enauro Borges
Ituiutaba - MG

“A rua”
Autora: Kelly Batista Duarte
Uberlândia - MG

"Vida fantasma"
Autora: Maria Adelina Vieira Cardoso e Gomes
Ituiutaba - MG

“Brilho nos olhos de menino”
Autora: Thais Viana Andrade
Goiânia - GO

 

 

Resultado do

2.º Concurso Contos do Tijuco

Altair Alves Ferreira

 

Conto vencedor:

“Dr. honoris causa”
Autora: Eliane Gouveia
Ituiutaba - MG

 

Contos selecionados – Menção honrosa:

“O pipoqueiro”
Autor: Arth Silva
Ituiutaba - MG

“Vontade de fumar”
Autor: Chico Angelo
Ituiutaba - MG

“Paixão”
Autor: Enio Ferreira
Ituiutaba - MG

“O andarilho”
Autor: João Corrêa de Almeida
Ituiutaba - MG

“A natureza pede socorro”
Autora: Regina Marques
Ituiutaba - MG

“A carta”
Autor: Sonone Luiz
Ituiutaba - MG

“Isolados”
Autor: Valcir Barsanulfo de Aguiar
Ituiutaba - MG

“Questão de honra”
Autor: Valnice Pereira
Ituiutaba - MG

“O brejeiro”
Autor: Victória Raquel
Ituiutaba - MG

Resultado do

3.º Concurso Contos do Tijuco

João Corrêa de Almeida

 

Conto Premiado:


"Por muitos séculos. Amém!"
Autora: Neusa Marques Palis

(Acadêmica da ALAMI)

Ituiutaba - MG
 


Contos Selecionados — Menção Honrosa:


"A primeira vez"
José dos Reis Santos

Passos - MG

"Desacertos"

Whisner Fraga

(Acadêmico da ALAMI)

Ituiutaba - MG


"De um náufrago"
Ronaldo Cagiano

Cataguases - MG

 

"Folhas secas e versos livres"
Dora de Oliveira

Ipatinga - MG

"Mímesis"
Ricardo Rao

São Paulo -SP

"Noite de inverno"
Fátima Soares Rodrigues

Belo Horizonte -MG 

"O homem que desejava apenas o amor"

Halley Caixeta de Oliveira

Patos de Minas - MG

"O retorno de Natália"
Gabriel Araújo dos Santos

Campinas - SP
 
"Retratos da Alma"
Raimundo Nonato Albuquerque Silveira

Fortaleza - CE 

Ituiutaba, 4 de dezembro de 2008.

Sonia Maria Pereira Maciel 
Presidente da Comissão de Seleção

Ione Marta Franco Pereira
Acadêmica e Diretora de Concursos da ALAMI 

Regina Souza Marques de Almeida
Acadêmica da ALAMI e Coordenadora do Concurso

 

 

Resultado do

4.º Concurso Contos do Tijuco

José Maria Franco de Assis

 

        

Conto vencedor:


“Andréia”
Autor: Bruno de Souza Moreira

Rio de Janeiro - RJ

 


Contos selecionados – Menção honrosa:


“B.V.N.E.”
Autor: Arnaldo Pereira da Silva Junior
Sete Lagoas - MG

“Loteria”
Autora: Berenice Rheinheimer
Porto Alegre - RS

“A peste”
Autor: Diogo Silva Vilela
Ituiutaba - MG

“O colecionador de palavras”
Autor: Emerson Mário Destefani
Indianópolis - PR

“A moeda prometida”
Autor: Gabriel Araújo dos Santos
Serro - MG

“Maktub”
Autora: Maria Aparecida S. Coquemala
Itararé - SP

“Para dar uma boa impressão”
Autor: Marinaldo Alves de Lima
Olinda - PE

“Jogo dos Reis”
Autora: Valéria Mares Álvares
Belo Horizonte - MG

“Safári”
Autor: Whisner Fraga (Acadêmico da ALAMI)
Ituiutaba - MG

 

Comissão Julgadora:

Marina Gomide — Professora especialista 
Uberlândia - MG

Tereza Bezerra Martins — Graduada em Letras e Direito
Ituiutaba – MG

Wania Sousa Majadas — Doutorado em teoria de literatura,
Crítica literária e ensaísta - Goiânia - GO

 

Resultado do

5.º Concurso Contos do Tijuco

Maria Adelina Vieira
Cardoso e Gomes

 

Conto vencedor:

“O origami”
Autor: André Kondo
Jundiaí - SP

 

Contos selecionados – Menção honrosa:

“A roupa n.º 3”
Autor: Adilar Signore
Canoas - RS

“O todo-poderoso”
Autora: Idalina Duarte Guerra
Niterói - RJ

“O assessor”
Autora: Maria Aparecida S. Coquemala
Itararé - SP

“O príncipe”
Autor: Raphael de O. Reis
Juiz de Fora - MG

“O vizinho e o Sputnik” 
Autor: Roque A. Weschenfelder
Santa Rosa - RS

“Pré-natal”
Autora: Tatiana Alves Soares Caldas
Rio de Janeiro - RJ

“A menina, sua figura estranha e um mísero instante”
Autora: Thais Polidoro
Marília - SP 

“A passageira”
Autora: Valéria Mares Álvares
Belo Horizonte - MG

“A carta” 
Autor: Whisner Fraga
Ituiutaba - MG


Comissão Julgadora:

Adriana Alves Moraes de Souza
Professora Mestre em Língua Portuguesa FEIT-UEMG

Ana Karollina Ramos da Silva
Licenciada em Letras FEIT-UEMG

Kênia de Souza Oliveira
Professora Especialista em Língua Portuguesa FEIT-UEMG

 


 

Resultado do

6.º Concurso Contos do Tijuco

Jair Humberto Rosa

 

          

Conto vencedor:
 

"Sede"

Autor: Caio Flávio Oliveira de Oliveira

São Gabriel – RS

 

Contos selecionados – Menção honrosa:

 

"Do outro lado da vidraça"

Autor: Denivaldo Piaia

Campinas – SP

 

"O dia em que Aristófanes tentou ser herói"

Autor: Elroucian Ucayali Santos da Mota

Porto Alegre – RS

 

"Átila, o destruidor"

Autor: Gabriel Francisco de Mattos

Cuiabá – MS

 

"Pé de meia na janela"

Autor: Geraldo Trombin

Americana – SP

 

"A morte do poeta"

Autor: Gilberto Garcia da Silva

Goio-Erê - PR

 

"Olhos tristes"

Autora: Giovanna Artigiane

Campinas – SP

 

"Vós pouco dais..."

Autora: Maria Apparecida S. Coquemala

Itararé – SP

 

"INsensibilidade"  

Neusa Marques Palis

Ituiutaba - MG

 

"Maria Fumaça e tronquilos na praça"

Autor: Schleiden Nunes Pimenta

Campinas - SP

* * * * *

1.º Concurso de Resenhas

Luiz Vilela

A ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba – promoveu, em 2007, o 1.º Concurso de Resenhas. O objeto resenhado foi o livro “Bóris e Dóris”, do escritor ituiutabano Luiz Vilela.

 

2.º Concurso de Resenhas

Whisner Fraga

A ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba – promoveu, em 2008, o 2.º Concurso de Resenhas. O objeto resenhado foi o conto “sonâmbulos”, do escritor ituiutabano Whisner Fraga. (Clique no título do conto para lê-lo).

3.º Concurso de Resenhas

Neusa Marques Palis

       

A ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba – promoveu, em 2009, o 3.º Concurso de Resenhas. O objeto resenhado foi o conto “Por muitos séculos, amém!”, da escritora e acadêmica da ALAMI Neusa Marques Palis (Clique no título para ler o conto).

       Leia abaixo a Resenha ganhadora, bem como um breve currículo da escritora que a escreveu.

 

RESENHA GANHADORA

 

CONTANDO O FECHAMENTO DE UM CIRCUITO
Autora: Nelsi Urnau

 

       O conto “Por muitos séculos. Amém!”, de autoria de Neusa Marques Palis, objeto do terceiro Concurso de resenhas da ALAMI foi laureado com o prêmio “João Corrêa de Almeida” no 3.º Concurso de Contos do Tijuco (2008), promovido pela mesma Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba.
       “Por muitos séculos. Amém!” narra uma reunião de família que ocorre numa fazenda para onde acorrem filhos e cônjuges com suas proles, convocados intempestivamente pela matriarca que, no entanto, não deu a conhecer os motivos dessa extraordinariedade. Conforme os mesmos vão se encontrando e falando, as razões vão sendo conhecidas de modo indireto através das referências a outros fatos que são sinalizados pelos interlocutores. Valzinho, o narrador, é um dos participantes da história que relata o episódio a partir de suas impressões.
       Sob a epígrafe de Sartre — “Metade vítimas, metade cúmplices, como todo mundo” — a autora descortina o desenrolar de um episódio familiar na voz de um menino de doze anos, um dos personagens da história. Narrado em primeira pessoa, Palis empresta ao enredo um aspecto de verossimilhança coerente e próprio dos grandes mestres das artes literárias. Isto, porque, apesar de parecer, a primeira vista, um relato autobiográfico, reveste-se de um ar de onisciência poética sobre os perfis e estados de espírito dos demais personagens envolvidos na trama. 
       Num estilo direto e de linguagem simples sem ser chula, a narrativa se assemelha a um relato nervoso prestado a um delegado por uma vítima de crime, um sem par de acontecimentos concentrados em curto espaço de tempo e lugar, todavia abarcando diversos espaços e tempos através das falas dos protagonistas. Deste modo, a cada personagem que se expressa, a autora remete a outros episódios ocorridos em outras épocas e lugares sem, no entanto, ser necessário incluí-los no enredo. Ela os sugere de um modo peculiar através das referências que os personagens fazem no intercalar de diálogos, opiniões e conversas interrompidas.
       Magistralmente Palis vai conduzindo o leitor no desenrolar do conflito evidente, provocando tensão através de um viés literário que liga todos os personagens entre si. Destacando sobre todos a figura de uma somente — Matilde — sobre esta cria a expectativa de desvendar o mistério. Conforme vão se encadeando as participações dos diversos envolvidos na trama, vai-se formulando uma idéia do que possa ser o ponto alto do enredo que, entretanto não é mencionado. E quando o mesmo parece na eminência de desencadear-se, abre-se uma infinidade de possibilidades de desfecho que a autora deixa em aberto, encerrando sua participação e deixando a imaginação do leitor navegar pelas diversas hipóteses a criar e escolher o final que lhe aprouver.
       Porém, retomando o título numa percepção mais profunda, o final que Palis sugere encontra-se no mesmo: e tudo voltou a ser como antes, e assim continuou “por muitos séculos. Amém!”, como se nada tivesse acontecido. Era o fechamento de um circuito numa espiral que se repete e se recria infinitamente.

Nelsi

Nelsi Inês Urnau nasceu em Boa Vista do Buricá, RS. Cursou Magistério em Sant’Ana do Livramento e desde 1990 atua na docência de Séries Iniciais do Ensino Fundamental da rede pública municipal de Canoas/RS. Na escola, criou o símbolo que figura na bandeira e nos uniformes da mesma, além dos extintos jornaizinhos “do Estudante” e “Eco” onde registrou a história da Escola e da Criação de seus símbolos. Criou e encenou com alunos cinco peças de teatro infanto-juvenil e formou times de futsal Mirim feminino e masculino ganhando o troféu dos Jogos da Primavera no bairro. Participou da organização de ações ecológicas desenvolvidas na escola e representou a mesma com equipes de alunos em torneios municipais de xadrez e futebol.

Autora das seguintes obras já publicadas:

LOUCOS NÃO INSANOS (Romance - Tecnicópias Gráfica Editora, 2006; 328 pág.) Ver:
http://www.tcarte.com.br/escritores/urnau/

 

A história, cujo enredo se ambienta num manicômio e espaços correlatos, retrata as “loucuras do mundo” entre episódios cômicos e/ou que evocam reflexão. Desfilam temas como Ecologia, Eutanásia, Violência Urbana, Educação e outros entrelaçando personagens e assuntos. Reflete fatos, idéias e impressões do cotidiano em que um louco nem sempre o é, e tudo o que é diferente, estranho e incompreensível assume ares de desajuste psíquico e social. Assim se inter-relaciona a sociedade entre normais e “inadequados”. 

Capa: obra “Concerto de Neandertal” da artista plástica Lúcia Mallmann. O romance é próprio para leitores críticos, podendo ser objeto de discussão e fomento de pesquisa em várias áreas de estudos universitários e Ensino Médio. Embora o enredo tenha um desfecho neste livro, a autora pretende lançar em 2010 o Volume 2, “Loucos... e Loucos!” dando continuidade à história, com alguns novos personagens, temas e peripécias. 
 
OBRAS INFANTIS
 
ZÉ TOQUIN (Tecnicópias Gráfica Editora 2007; 28 pág.) Zé Toquin é um conto em forma de versos com ilustrações para colorir. A história retrata um menino que se ressentia com os apelidos com que o chamavam até que fatos inusitados o fazem reinterpretar as denominações recebidas. Refletindo, compreendeu que a paz nasce de um coração desarmado e que nem sempre as coisas são ruins como parecem. Dessa forma, a obra busca incentivar um olhar positivo acerca dos fatos e pessoas que fazem parte de nossas vidas. A obra alcançou sucesso de vendas na 23ª Feira do livro de Canoas (2007), repetindo-se juntamente com o lançamento de Cecília e Amigos, na 24ª edição da mesma (2008).
Ver: www.casadospoetas.com.br , (link notícias).
 
CECÍLIA E AMIGOS (Tecnicópias Gráfica Editora; 2008; 32 pág.) Conto em forma de versos livres narra a história de uma menina que possuía um gato e ao encontrar uma cadelinha quis adotá-la. O gato apavorado causa alguns atropelos, mas ao final deu tudo certo. E a família da menina acabou “adotando” também o casal de idosos, donos da cadelinha. O livro estimula o conhecimento e carinho por animais de estimação, como também a valorização das pessoas idosas. Além disso, possui atividades “didáticas” visando fomentar as boas relações familiares mais a interação de vinte desenhos para colorir. A linguagem da narrativa é simples e cadenciada, boa para contação e leitura oral. A obra alcançou sucesso de vendas na 24.ª Feira do livro de Canoas (2008), juntamente com Zé Toquin (lançado em 2007).
 
IN QUIETUDE (Editora Alternativa, Porto Alegre, 2009), 50 páginas, possui ilustração da capa da própria autora. Lançamento: 25.ª Feira do Livro de Canoas/RS. Trata-se de um opúsculo com haicais, microcontos, poemetos e diversos. Nele a autora ensina sobre o haicai usando algumas regras do mesmo, podendo ser aproveitado didaticamente. Este livro se define como sendo “chocolate com pimenta”, apostando em frases de efeito, sátira e singeleza, mesclando emoção e indignação, que evocam a deturpação da inocência infantil, a inversão de valores da sociedade contemporânea e outros temas.

Nelsi tem textos publicados em:
http://paginaanterior.blogspot.com/ 
http://versoseacordes.com/index.php 
http://www.poetasadvogados.com.br/index.php?pagina=inicio_if2009

 

4.º Concurso de Resenhas

Bruno de Souza Moreira

 

A ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba – promoveu, em 2010, o 4.º Concurso de Resenhas. O objeto resenhado foi o conto “Andréia”, do escritor Bruno de Souza Moreira (Clique no título para ler o conto).

 

RESENHA VENCEDORA

 

BAILE DE AMOR E VIDA

 

ANDRÉIA vem com uma introdução em que o narrador justifica sua situação antes de contar as vivências. Prossegue falando da paixão dela pelo que fazia em prol de pessoas por quem mais ninguém se interessa. Conta o episódio da proteção de um adolescente prestes a ser linchado por crime cometido. Ressalta que ela era assim quando se envolvia com causa justa. Ressalta o fato de ela ser heroína e vilão de sua história. Sempre foi adepta da militância política desde os tempos da faculdade, resumindo ter incorporado filosofias de Trotsky, ter demorado a concluir o curso, ter participado de reuniões clandestinas para incentivo a greves e manifestações de resistência.

E de repente o amor.

Agora o narrador abre um amplo parêntese para narrar o primeiro grande e fracassado amor dela. Não o fracasso do amor em si, mas do casamento com um militante, das dificuldades de moradia, do nascimento do filho que não consegue ser sustentado, da inevitável separação, do trabalho como modesta funcionária pública e do primeiro encontro entre ela e o narrador.

O conto segue relatando os encontros e desencontros iniciais, pinçados de inusitadas situações até acontecer o inolvidável: a dança.

A vida segue por muito tempo e a dança é o liame da união entre ambos. A dança percorre o mundo e a vida, cria os filhos, mantém a convivência até a chegada da velhice. Basta perguntar “Você dança” para que novas expectativas se criem.

De repente ela o deixa também e volta à antiga militância, mas em outras situações, passa um tempo até que se comunica para contar o que faz e para perguntar: “Você dança”?

Ele comemora oitenta anos, bem conservado, e quando lhe perguntam a razão ele responde que precisa estar bem para dançar quando ela voltar.


O conto Andréia na verdade parece uma novela, quase romance, pois retrata um episódio longo no tempo. Fica na esfera do conto pelo fato de que pode ser dimensionado como um momento de lembrança no dia do octogésimo aniversário do narrador-personagem.

O autor Bruno de Souza Moreira usa de tópicos de literalidade muito intensos e interessantes, quando insere vários paradoxos: “fazer as coisas que estavam dando certo, caminharem em sentido errado.”; abandono de parceiros levados a um evento; apoio na hora da separação. No parêntese que cria, narra a história do amor de Andréia, presumivelmente contado por ela sem, no entanto, mencionar isso. Ela se apaixona pelo primeiro amor na hora de um discurso inflamado do homem, ela se apaixona pelo narrador na hora de um discurso de bar. O primeiro amor sofre muitos percalços e acaba (aparentemente) por necessidade de criar o filho; o segundo amor vive a vida de família com vários filhos na prosperidade (sítio). Como cabe num bom conto, apenas de leve são focadas as situações econômicas, mas intensamente, as vivências emocionais. As descrições restringem-se a detalhes, um pouco mais sobre ela: principalmente a beleza e a insinuação da sensualidade; sobre o primeiro marido: um oriental, japonês; sobre o narrador-personagem: nada além da boa conservação na velhice.

A linguagem segue padrões formais, porém, é enfeitada por frases de efeito como: “pelos padrões ditados pelos objetivos comuns”; “Noites intermináveis regadas a Marx, Engels e vinho barato”; “as necessidades materiais da criança começaram a berrar”; “mas isso não matou, e sim o fortaleceu”. Infere forte sentido emocional à frase-pergunta: Você dança? Na primeira vez as indefinições se resolvem, na segunda, salva a relação em perigo, na terceira vez reanima a excitação e as lembranças enfraquecidas pela idade avançada e, na quarta, acende a esperança da volta, transformando-a em promessa impossível de ignorar. Discretamente o narrador mostra como a velhice afeta os sentidos: “O quê? Não ouvi!!” Prosopopeias e metáforas mesclam-se pelo texto afora, sem afetarem a perfeita perceptibilidade da narrativa na sua sequência temporal. A linha do tempo no conto segue a de um romance, diferindo, deste, pelo número restrito de personagens. A genialidade do autor reside também no fato de criar o triângulo amoroso pelas insinuações e sem citar se ela voltou ao seu primeiro amor (o japonês) ou se é realmente apenas a volta à militância política que pode estar confundindo os dois tópicos.

Mas a dança fica aberta. “Não para não, meu amor! Vai treinando, que um dia eu volto!” A dança dos amores, a dança dos parceiros abandonados em pleno show, a dança das lembranças, a dança dos militantes, a dança dos atributos dela, a dança que faz valsar o conto na imaginação do autor, a esperança e a promessa da volta dela, a dança que não acontece na festa do aniversário, mas que dança na mente fragilizada pela idade, não obstante a afirmação da boa forma corporal mantida.

 

ANDRÉIA é a mulher dos anos sessenta e setenta que o Brasil viveu. Ela não envelhece isso apenas ao seu amor mais estabilizado, representado pelo narrador-personagem. É uma visão masculina da força e decisão femininas capazes de suportar as agruras advindas do seguir de um ideal.

ANDRÉIA precisa voltar para dançar de novo, como dança a história, como dançam as mulheres de fibra, como dança a mãe em prol da vida e bem-estar dos filhos.

ANDRÉIA nunca envelhece porque ela fica sempre jovem, bela e sensual na memória.

ANDRÉIA sempre convence a si mesma e aos seus amores: o homem, a vida, o ideal...

 

Roque Aloisio Weschenfelder

Professor de Português e Literatura

Poeta, Cronista e Contista

5.º Concurso de Resenhas

André Kondo

          A ALAMI – Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba – promove, em 2011, o 5.º Concurso de Resenhas. O objeto resenhado é o conto “O origami”, do escritor André Kondo, vencedor do 5.º Concurso Contos do Tijuco.

            As inscrições se encerraram em 31 de outubro e a Comissão Julgadora está sendo formada para avaliar as resenhas recebidas. No final de novembro, nesta página, divulgaremos o resultado do concurso e, posteriormente, publicaremos a resenha ganhadora.

           Ituiutaba, 1.º de novembro de 2011.

                          Comissão Organizadora do Concurso

André Kondo, autor dos livros “Além do Horizonte”, “Amor sem Fronteiras" (Prêmio Paulo Mendes Campos – UBE-RJ), “Contos do Sol Nascente” (M. H. Prêmio Esfera das Letras – Portugal, Prêmio ProAC 2010 – Governo do Estado de São Paulo) e “O Pequeno Samurai” (M. H. Prêmio Nacional de Literatura Infantil João-de-Barro 2009). Vencedor do Prêmio Prefeitura de Niterói, do Prêmio Jorge Andrade do Prêmio Dar Voz à Poesia (Portugal), do Troféu Laurentino Gomes e dos Concursos Literários de Bento Gonçalves, Contos do Tijuco, da Revista Literária (Brasília) entre outros. Participou de várias antologias literárias, com dezenas de premiações literárias, no Brasil e em Portugal. Pós-graduado pela University of Sydney, viajou por 60 países. Continua viajando, agora, pelo universo das letras.

www.andrekondo.blogspot.com

 

Comendador da Ordem do Mérito

"16 de Sembro"

 

Membros da Academia que a receberam:

 

Adelaide Pajuaba Nehme

Comendadora da ALAMI

 

Cadeira 29 — LITERATURA
Patrono: Adalberto de Albuquerque Pajuaba

Adelaide nasceu em Uberaba, MG. Por amor, adotou Ituiutaba como sua terra-mãe; a cidade onde estudou, casou-se com Hanna Nehme, teve dois filhos: João Antonio e Aurélio; duas noras: Candice e Vivian; e quatro netos: Aurélio Filho, Maria Fernanda, Ana Clara e Alice. Adelaide é filha de Adalberto de Albuquerque Pajuaba e Maria Gomes Pajuaba. É Pedagoga pós-graduada em Comunicação e Marketing. Fundadora da Escola Estadual Coronel Tonico Franco de I e II Graus, acadêmica da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — e Presidente da ADESI — Associação de Docentes do Ensino Superior de Ituiutaba. Trabalha no ISEPI-ISEDI-UEMG, na Assessoria de Comunicação e Relações Públicas. Publica crônicas e artigos em informativos locais e revistas. Recebeu Medalha de Honra ao Mérito, como Educadora, da Associação de Imprensa e Cultura do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba — 2001-2002-2003. Recebeu a Comenda 16 de Setembro, da ALAMI, em 2007. Adora escrever, principalmente quando se trata de valorizar o ser humano, o grande herói. Um conto seu, “José, o sonhador”, foi publicado na Antologia de contos da ALAMI (Egil, 2005). Participou da “IV Antologia de Poetas de Ituiutaba”, (ALAMI, Egil, 2005) e da “V Antologia de Poetas de Ituiutaba”, (ALAMI, Egil, 2008).

Em 2010, Adelaide Pajuaba Nehme recebeu o título de Cidadã Honorária de Ituiutaba, outorgado pela Câmara Municipal de Ituiutaba.

 

 

Adelaide e família, durante a entrega do Diploma

* * * * *

Obras de Adelaide Pajuaba Nehme

 

Crônicas:

 

Arte: essência da vida!
 

 

 

Poema:

 

E Deus Chorou

 

 

 

Saudações:

 

Aos acadêmicos empossados em 2006

 

 

 

Livro (não publicado):

 

Vida vida

 

Antonio Divino Moura — 2009

Edson Angelo Muniz — 2010

 

Gerson Sebastião de Souza

Comendador da ALAMI

Cadeira 80 — LITERATURA
Patrono: Dermeval Tavares Martins

Gerson Sebastião de Souza nasceu em Ituiutaba, MG, em 11 de setembro de 1966. É graduado em Engenharia Elétrica pela FEIT, Fundação Educacional de Ituiutaba e pós-graduado em “Gestão Empresarial” e “Aplicações da Informática à Engenharia”.

Trabalha desde 1988  na CTBC, empresa de telecomunciações do Grupo Algar onde ocupou funções nas áreas de planejamento e controle, sistema da qualidade, infraestrutura, coordenação operacional e atualmente, exerce o cargo de Coordenador Regional da empresa nas regiões de Ituiutaba e Itumbiara. É o atual presidente da Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba e foi membro da diretoria da CDL de Ituiutaba entre 2005 e 2009. E de Itumbiara de 2003 a 2010. Participa das diretorias da Associação Comercial e Sindicato do Comércio Varejista de Itumbiara. Foi  membro  do Conselho Curador da Fundação Educacional de Ituiutaba  de junho de 2005 a julho de 2008 exercendo a presidência daquele conselho até junho de 2009. Na FEIT/UEMG também exerceu a função de professor por 9 anos no curso de Engenharia Elétrica. Atuou como conselheiro da FIEMG – Regional Pontal de 2000 a 2004 e do Conselho Municipal de Educação entre 2001 e 2004. É presidente Regional da FEDERAMINAS Região Rio Paranaiba desde outubro de 2009.

É Acadêmico da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba —, tendo publicado um livro de poemas, “Idéias, Sobretudo”, uma biografia intitulada “Um Homem Divino” (Egil, 2006) e co-autor do livro "Família Paranaiba — Ramo Tomaz Paranaiba (Mazico)" (Egil, 2011). Participou da "I, II e III Antologia de Poetas de Ituiutaba", da ALAMI, (2000, 2001 e 2003), da Antologia Internacional “Rodamundo”, da "Antologia de Contos da ALAMI" (Egil, 2005), da "IV Antologia de Poetas de Ituiutaba", editada pela ALAMI (Egil, 2006), e da "V Antologia de Poetas de Ituiutaba", editada pela ALAMI (Egil, 2008). Gerson está preparando o lançamento de um livro de fábulas e mais um de poemas.

Trabalha em projetos sociais colaborando nas ações voluntárias do Instituto Algar de Responsabilidade Social ligadas a educação de crianças na comunidade.

Sandra e Gerson conheceram-se na CTBC – Cia. de Telecomunicações do Brasil em 1988 e estão casados desde 1996. Tem um filho, Gustavo Paranaiba de Souza.

 

* * * * *

Obras de Gerson Sebastião de Souza:

 

Poema:

Mar e rochedo

 

Fábula:

O preço da etiqueta

 

Livros:

Idéias, sobretudo

Família Paranaíba

Um homem Divino

Fábulas para sorrir

 

Cadeira da Saudade

Julita Coelho Nascimento

(20-05-1917   —   09-10-2011)


 Julita Coelho, em 1960, iniciou suas atividades artísticas com pintura em tecido, confecção de flores de tecido, fazendo arranjos e buquês para noivas. A partir de 1962 iniciou cursos de pintura em porcelana, em Ribeirão Preto e São Paulo. Além de ministrar aulas de pintura em tecido passou a dar aulas de pintura em porcelana. Teve várias alunas em Ituiutaba e região, como Santa Vitória, Capinópolis, Frutal, Uberlândia, São Simão e outras. Dona Julita fez vários cursos de porcelana com pintores famosos. Sua casa era um verdadeiro atelier. Fez várias exposições em Ituiutaba, apresentando seus trabalhos e de suas alunas, onde comercializava para vários lugares, inclusive para o estado de Espírito Santo, na cidade de Iúna. Participou de várias exposições em Uberlândia, no Grupo Safra e no Uberlândia Clube, e em São Paulo, no Cine Teatro Rebouças, levando o nome da arte e da cultura de Ituiutaba. Dona Julita e seu esposo, Senhor João Nascimento, falecido, colaboraram em várias festividades da cidade de Ituiutaba, pintando painéis em datas comemorativas. É acadêmica da ALAMI e em 2006 recebeu a Comenda da ordem do mérito 16 de Setembro, outorgada pela ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba (clique aqui e veja foto deste evento).

* * * * *

NOTA DE MUITO PESAR DA ALAMI

(Publicada no Jornal do Pontal

no dia 11 de outubro de 2011)

 

"A ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba — lamenta sensivelmente a perda da Acadêmica e Comendadora, Julita Coelho, ocorrido nesse final de semana.

Julita foi, sem dúvida, um ser humano grandioso, e, sem dúvida, a grande representante da arte com grande destaque na pintura.

Descrever ou tentar repassar seu valor, talento, carisma, habilidade é sem dúvida impossível... Há de se conhecer os trabalhos magníficos dessa grande artista, cujas mãos abençoadas pelo Criador a imortalizaram...

Julita ficará registrada nos anais dessa academia, como um dos maiores talentos nas várias formas de se representar a pintura... Talento angelical, obra dos deuses.

A artista parte, mas suas obras ficam... Estarão dignificando, enriquecendo ambientes com seus trabalhos inigualáveis... Felizes os que puderam desfrutar de seus ensinamentos notórios, ou que conseguiram reter uma de suas obras fabulosas.

Os cumprimentos condoídos aos familiares.

O descanso em paz para nossa Comendadora..."

 

Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba

Maria Gertrudes Coelho

Comendadora da ALAMI

Cadeira 39 — LITERATURA E ARTES
Patrono: 
Jerônimo Mendonça Ribeiro

 

Maria Gertrudes Coelho nasceu em Ituiutaba, Minas Gerais, bacharelou-se em Direito em 1973 pela UFU, foi funcionária do Banco do Brasil, até aposentar-se em 1994.

Desde a mais tenra infância vivenciou os ensinamentos Espíritas, construiu, em Ituiutaba, o Centro Espírita Recanto de Paz, iniciou a Feira de Livro Espírita, anualmente, montou em praça pública a Banca do Livro Espírita Allan Kardec, fundou a Biblioteca Espírita Chico Xavier.

Começou a psicografar em 1981, orientada por seu guia espiritual Alfredo Júlio Fernandes e no final do ano de 1995 eclodiu a mediunidade pictográfica, através do célebre pintor inglês Joseph Turner. Da pintura mediúnica nasceu a Fundação Espírita Jerônimo Mendonça, uma escola para jovens carentes na faixa etária de 6 a 17 anos. Hoje, a médium percorre o Brasil e Exterior divulgando a Doutrina Espírita através de seus livros e da Pintura mediúnica. A renda de seus quadros mediúnicos e livros é revertida em prol da Escola, cujo lema define seu objetivo: "Eduquemos o jovem através da Arte com Jesus e transformaremos as prisões em museus." Sobre esta Escola, disse-lhe Chico Xavier: "Precisamos ter uma base de ensinamentos que nos ajude a pensar que o criador está entre nós.” 
 


Livros publicados: 

Foi Assim. .. 
Jerônimo Mendonça, sua vida e sua obra 
Entre a Razão e o Coração 
Cornélius, o centurião que viu Jesus 
Joseph Turner and I 
Chico Xavier, coração do Brasil 
Alma de minh ´alma 
Recados do Amigo 
Algemas Douradas 
O Arco-Íris 
O Enigma 
Joseph und Ich... (tradução para o alemão) 
Joseph and I... (tradução para o inglês) 
O Arco-Íris (tradução para o alemão) 
Lomico 
O Príncipe

 

Como pintora mediúnica realizou inúmeras sessões de psicopictoriografia num total de 5.200 telas, no Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Portugal, França e Coréia do Sul.

Recebeu o Premio Iberoamericano a la Excelência Educativa 2004, em Lima, Peru.

Seu trabalho é reconhecido internacionalmente e a proposta educativa da Fundação Espírita Jerônimo Mendonça tem conquistado incontáveis admiradores, tornando-se pioneira nesta nova modalidade educativa.

___________________

Foto e texto extraídos do site da

Fundação Espírita Jerônimo Mendonça.

 

Públio Chaves

Comendador da ALAMI

Cadeira 01 — LITERATURA

Patrono: Camilo Chaves Júnior

Públio Chaves nasceu em Ituiutaba aos 9 dias do mês de fevereiro de 1943, é filho de Camilo Chaves Júnior e Juraci Furtado Chaves. Formou-se em advocacia na Faculdade de Direito de Uberlândia. É casado com Marilene Alves Chaves, dessa união tem três filhos: Isabela Chaves, Públio Chaves Júnior e Cristiano Chaves.

Dr. Públio Chaves tem demonstrado uma vida exemplar em todos os setores: familiar, social, empresarial, esportiva, educacional e política. Nas diversas atividades que exerceu ou que exerce, tem alcançado êxito total, tornando sua existência privilegiada. Iniciou a sua carreira política, seguindo os passos de seu pai, Camilo Chaves Júnior e de Seu avô, Senador Camilo Chaves. Sequenciando um projeto iniciado por seu genitor, na cidade de cachoeira Dourada, candidatou-se ao cargo de prefeito em 1988, alcançando uma grande vitória. A sua atuação naquela pequena cidade foi brilhante. Por meio de sua atuação como prefeito, conseguiu mudar a vida daqueles moradores nas áreas de saúde, infraestrutura, saneamento básico, no campo social, mas especialmente na Educação, recebendo do Governo Alemão, o convite para visitar aquele país, onde recebeu o título de “Senhor Educação”, por ter aplicado durante o seu governo mais de 47% da arrecadação nesta área. Transferiu-se daquela cidade para Ituiutaba, porém, saiu de lá deixando atrás de si um rastro vitorioso. Respeitado e amado por todos.

Em Ituiutaba, foi o último prefeito do século XX, o 2.º do milênio. E de tal forma foi que se tornou o primeiro prefeito reeleito de Ituiutaba, exercendo o seu segundo mandato como primeiro prefeito do século XXI, do 3.º milênio.

O Político Públio Chaves candidatou-se a prefeito de Ituiutaba pelo PMDB, em coligação com os partidos PDT e PSB, sob a denominação de “Ituiutaba vai sorrir de novo”, tendo sido eleito em 03 de outubro de 1996, com 33.793 votos, contra 15.104 votos dos outros dois candidatos, um percentual de 79% dos votos válidos.

Como prefeito, foi eleito presidente da AMVAP — Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba —, pelos prefeitos que a integram, em 29 de janeiro de 1999, sendo reeleito para o cargo em 8 de janeiro de 2000. Com uma administração pautada na competência administrativa por ele desenvolvido, foi indicado para a presidência da FEMAM — Federação Mineira das Associações Microrregionais —, sendo eleito presidente em 31 de janeiro de 2000. Após o primeiro mandato, foi re-eleito em 10 de abril de 2001.

Em julho de 2002, recebeu no Palácio do Itamaraty, das mãos do Presidente República, Fernando Henrique Cardoso, “Menção Honrosa”, pelo cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

No seu primeiro mandato como prefeito, Públio Chaves, no comando da Prefeitura Municipal de Ituiutaba, assumiu a SAE — Superintendência de Água e Esgotos de Ituiutaba —, que era uma autarquia administrada pela FUNASA.

Com investimentos de 1997 a 2000, da ordem de R$ 6.202.119,56, montante gasto com obras de ligações de água, redes de água, ramais de água, ligações de esgoto, redes de esgoto, ramais de esgoto e com uma das mais importantes obras do seu governo a ERPAI — Estação de Recuperação, Proteção Ambiental de Ituiutaba —, responsável pelo tratamento de 70% do esgoto coletado. Nesse mesmo período a SAE obteve o certificado ISO 9000 e, consequentemente, conquistou o certificado ISO 9002, o que comprova sua excelência no tratamento de água.

Sua gestão reformou e tombou o prédio da Casa da Cultura e tombou o Teatro Vianinha, foram asfaltadas cerca de 95% das vias públicas da cidade, dotadas de toda infra-estrutura como redes água, esgotos e energia. Foi também feito, excelente trabalho pela Secretaria de Obras, pela Comissão Municipal de Trânsito, quanto à sinalização e colocação de semáforos, construção de rotatórias em todo o perímetro urbano da cidade. O Departamento de Parques e Jardins realiza a manutenção de praças e outros logradouros públicos, tudo isso visando ao bem-estar da população tijucana.

Sob o aspecto econômico, a Secretária da Fazenda, Administração e Recursos Humanos, desempenhou um trabalho importante. Durante sua gestão, a SFARH realizou um novo cadastramento imobiliário na cidade, possibilitando uma avaliação da real situação econômica de Ituiutaba. Além de gerar novos impostos mostrou quais as tendências comerciais da cidade, como a produção industrial e o setor da prestação de serviços. Todo esse trabalho gerou um aumento da arrecadação municipal.

Foi também feita, no primeiro mandato, a regularização do pagamento do funcionalismo público que se encontrava com meses de atraso. Já no segundo mandato, apesar da crise, o funcionalismo foi pago dentro do mês vigente trabalhado, num valor de R$ 1.000.000,00, gerando, no comércio local, um fomento considerável.

O Departamento de Processamento de Dados, implantado na sua administração, cuida do processo de informatização e interligação de todas as secretarias e setores relacionados à administração pública, agilizando os trabalhos e ligações entre os vários setores de sua administração.

Ainda no aspecto econômico, o município de Ituiutaba oferece incentivo na área da fruticultura, tendo como carro chefe, laranja. O governo Públio Chaves oferece também meios para o agricultor encontrar a melhor cultura a que ele se adapta, fornecendo, ainda, preparo do solo e apoio técnico ao produtor.

 

* * * * *

Rerivaldo Souza Marques

Comendador da ALAMI


  

Cadeira 83 — LITERATURA

Patrono: Dr. Lincoln de Ávila Borges

 Rerivaldo nasceu em Ituiutaba, MG; filho de Adelino Francisco Marques e Guilhermina Souza Marques. Casado com Margareth Mendes Souza Marques, tem três filhos: Stênio, Stanley e Stela Maris Souza Marques. É advogado com atuação nas áreas cível, criminal e trabalhista; membro da Maçonaria “Estrela Ituiutabana” e do Rotary Clube Ituiutaba “16 de Setembro”; acadêmico da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba; colaborador da Revista Jurídica, distribuída em todo o território nacional. Por três vezes, foi Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil — 44.ª Sub-seção da OAB/MG. É Conselheiro Estadual da OAB de Minas Gerais. Escreve contos, crônicas, poemas e textos jurídicos. Tem Poemas publicados no livro “Poesias Brasileiras — seleção nacional” — Casa do Livro, Editora São José do Rio Preto, SP. Participou da primeira, segunda e terceira “Antologias de Poetas de Ituiutaba”. Participou da “XVI Antologia Internacional Del’Sechi”, da “Antologia de Contos” (ALAMI, Egil, 2005), da “IV Antologia de Poetas de Ituiutaba” (ALAMI, Egil, 2006) e da “V Antologia de Poetas de Ituiutaba” (ALAMI, Egil, 2008). Escreveu o livro "Dois túneis", de contos, mas não o publicou. Exerceu três mandatos como Presidente da Fundação Cultural de Ituiutaba e foi membro do Conselho Curador dessa mesma Fundação.

* * * * *

Poema:

O último beijo

 

Prefácio do livro:

50 anos educando com amor

 

Outras pessoas que a receberam:

 

Edison Abdelnoor

Comendador da ALAMI

Edison Abdelnoor, nascido em Ituiutaba no dia  5 de novembro de 1932, filho de Wady Abdelnur e Geralda Costa Machado Abdelnur.

Casado com Leda Maria Vilela Abdelnoor  em 20 de janeiro de 1963, tendo quatro filhos: Patrícia Vilela Abdelnoor, Ricardo Vilela Abdelnoor, Ana Leda Vilela Abdelnoor, Edson Abdelnoor Filho e os netos Thiago Vilela Abdelnoor Marques, Danilo Vilela Abdelnoor Marques e André Vilela Gloor.

 

Escolaridade

Cursou o primário e o ginasial no Instituto Marden; formou-se em contabilidade  no ano de 1954, pela escola  “Barão de Mauá”.

 

Atividade  militar

Durante o ano de 1951 esteve no exercício de atirador do Tiro de Guerra 51, sob o comando do sargento José Luiz da Silva, de quem era um dos seus assessores.

 

Atividades Profissionais

Aos 14 anos foi trabalhar no serviço de alto falante Vitória, como operador de som. Aos 18 anos entrou no Banco de Crédito Real  de Minas Gerais S/A, iniciando como contínuo, tendo ocupado todos os cargos de carreira, até ser gerente, aposentando-se com 35 anos e 3 meses de serviços,  em 31 de maio de 1986.

Atualmente ocupa-se da atividade rural em  propriedades havidas por herança de seu sogro José Augusto Junqueira  e  sua sogra Jerônima Vilela Junqueira.

 

Atividades sociais

Admitido ao movimento leonístico no Lions Clube de Ituiutaba em 18 de novembro de 1965, na gestão de  Geraldo Luiz Morais de Andrade, tendo como padrinho o companheiro Álvaro Otávio Macêdo de Andrade. Ocupou todos os cargos no clube, sendo presidente nos anos leonísticos  1980/1981  -  1988/1989  - 1999/2000  -  2004/2005 e 2007/2008;  no Distrito ocupou os cargos de presidente de divisão  1982/1983,  vice-governador 1983/1984  e Governador 1989/1990. Participou da diretoria das entidades: Ituiutaba Clube, APAE,  “Programa do Bom Menino”. Foi sócio-honorário do Rotary Clube de Ituiutaba “16 de Setembro” nos anos: 1982/1983  -  1983/1984  -  1984/1985  e  1985/1986.

 

Recebeu a Comenda da Ordem do Mérido "16 de Setembro", instituída pela ALAMI, no dia 25 de novembro de 2010.

 

Eduardo Silva Maia — 2008

 

Ester Majadas Araújo

Comendadora da ALAMI

Ester Majadas Araújo, natural de Ituiutaba, filha de José Majadas Araújo e Mariana Dias Ferreira, passou parte de sua infância na cidade de Araxá, onde iniciou seus estudos. Com a morte de seu pai, sua família voltou para Ituiutaba, terra natal de sua mãe, onde Ester continuou seus estudos no então Grupo Escolar João Pinheiro, onde concluiu com brilhantismo seu curso primário, classificada em primeiro lugar, recebendo como prêmio uma bolsa de estudo no Instituto “Marden”.

Concluindo seu curso da Escola Normal “Dr. Benedito Valadares”, em 1940, já no ano seguinte integrou-se à equipe mardeniense, trabalhando como secretária em um turno e dando aula em outro. No decorrer de sua carreira como educadora, Prof.ª Ester participou de vários cursos referentes à educação, procurando atualizar-se sempre. Devido ao seu grande interesse, contribuindo sempre com entusiasmo para o crescimento da escola, passou a pertencer à direção, ficando sob sua responsabilidade o curso primário, como era chamado na época, dando aula somente de matemática e estatística no Curso Normal. Em 1972 passou a dirigir o curso noturno.

Além de educadora, Prof.ª Ester vem trabalhando há mais de 40 anos na área de assistência social. Em 1968, foi inaugurado em nossa cidade o Lar da Criança, ficando à frente da instituição, como presidente, a Prof.ª Ester. Essa instituição abrigou dezenas de crianças, que encontraram ali o seu verdadeiro lar. Essas crianças cresceram e tornaram-se jovens sempre recebendo as orientações da Prof.ª Ester. Hoje, muitos deles, até com curso superior, estão integrados à sociedade como cidadãos conscientes de seus deveres. Vários já estão casados, constituindo sua própria família.

Prof.ª Ester é sócia-fundadora da Associação Mardeniense para a Cidadania, fundada em 21 de abril de 1997, e foi a sua primeira presidente. É membro do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. Em 2 de dezembro de 1999, a Prof.ª Ester Majadas de Araújo recebeu, como educadora, significativa homenagem da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, por meio do Projeto “Gente de Expressão”.

Só ao “Marden” ela devotou uma existência de quase 40 anos, cuja atuação e dedicação alcançaram várias gerações e Prof.ª Ester continua firme e com entusiasmo a sua trajetória em prol da educação e das grandes causas da sociedade tijucana.

 

Hélio Benício de Paiva — 2005

 

Márcia de Oliveira França Franco

Comendadora da ALAMI

Márcia de Oliveira França Franco nasceu em 1945, em Ituiutaba; filha de César França (Patrono da ALAMI) e Maria Umbelina de Oliveira França. Estudou na Escola Infantil Anjo da Guarda, no Colégio São José, de Ituiutaba, no Colégio Nossa Senhora, de Uberlândia e no Colégio Santa Teresa, de Ituiutaba. Ingressando na Faculdade, não concluiu seu curso de Letras. Em 12 de outubro de 1963, casou-se com Lásaro Manoel Franco, com quem teve os filhos: Maria Betânia França Franco, Julio César França Franco e Lásaro Manoel Franco Filho.

No Centro Espírita Seareiros de Jesus, a partir de 1971, ingressou na Doutrina Espírita, trabalhando na assistência fraterna, como voluntária no Sanatório José Dias Machado, até 1977, e na Cadeia Pública, de 1973 até 1976. A partir de 1981, com a fundação do Lar Espírita Pouso do Amanhecer, concentrou seus esforços junto de vários amigos, tendo como líder Jerônimo Mendonça Ribeiro, para erguer a Creche Espírita Pouso do Amanhecer, ajudando na sua manutenção até os dias de hoje.

Desde 1974, Márcia França faz um trabalho com as mães e crianças do Centro Espírita Seareiros de Jesus e, com a doação de uma casa feita pelos seus pais, na Rua Pedro Alves Vilela, em Ituiutaba, ajudou na fundação do Centro Espírita Obreiros do Bem. Também tem como missão difundir, por meio de palestras, o trabalho em prol das crianças da Creche e, ao mesmo tempo, levar a palavra da Doutrina Raciocinada, O Espiritismo, a outras cidades e estados.

A partir de outubro de 2006, Márcia de Oliveira França Franco é Comendadora da ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba. Em homenagem à Digníssima Comendadora, Adelaide Pajuaba Nehme, Acadêmica da ALAMI, proferiu as seguintes palavras:

 

“Márcia França é responsável não só pelo bem-estar das crianças que acolhe, alimenta e ensina, mas pelas famílias de todos que ali se alojam, através da oportunidade de trabalho que é dada a todas as mães que lá deixam seus filhos e saem em busca de soluções para seus problemas.

São inúmeros os beneficiados, indiretamente a sociedade. A impressão que se tem é que ela é só sensibilidade e emoção, tal a transparência do belo em tudo que faz. Midas tornava ouro tudo o que tocava... A querida Comendadora Márcia tem o toque angelical: torna belo, torna útil, torna produtivo tudo o que coloca as mãos. Lida com soberania com seres humanos, mostrando absoluto domínio sobre os mesmos. Tem estilo próprio e especial. Vê e sente com os olhos da alma, vê e sente com os olhos do coração, razão de tanta perfeição
no que faz. É catalisadora do entusiasmo, da auto-estima e da autorrealização do ser humano.

Márcia França é uma pessoa especial! Muito especial! Por que especial?! Porque tudo que faz tem o tom da realidade, tem a harmonia da natureza, a leveza dos anjos e o perfume do sândalo — ‘O sândalo perfuma o machado que o fere!’ Transcende a normalidade. É uma grande Mestra, repito!!! Desconhece a dimensão de seus valores e da admiração que todos sentimos por ela, que, sem medo de errar, afirmamos ser incalculável... Ela é, sem dúvida, elemento multiplicador, já que espalha, sem limites, todo seu conhecimento.

Dalai Lama, disse: ‘Repartir seu conhecimento é uma forma de alcançar a imortalidade.’ Márcia França já alcançou a imortalidade através de suas obras, que estão aí para serem admiradas, provando para a sociedade que ela ajuda a construir, provando aos seus familiares, aos seus amigos porque é merecedora da Comenda da Ordem do Mérito ‘16 de Setembro’, outorgada pela ALAMI.”  

Nelson Rosa de Freitas — 2004

 

Ziná Macedo

Comendadora da ALAMI

Ziná Macedo nasceu em 2 de maio de 1939, em Campina Verde, MG. Filha de Cândida Macedo e Florêncio Bonito. Mãe de Eliane, Osvaldo Filho e Renato. Avó de Vitória, Edson Neto, Fernanda e Laura, e sogra de Adriana.

Graduada em História pela Faculdade de Ciências e Letras de Ituiutaba, no ano de 1974.

Na Catedral de São José, participa do Grupo de Solidariedade, catequese, curso de noivos, de batismo e de liturgia.

Trabalha como voluntária na Comunidade Terapêutica “Um Novo Caminho”, a “Fazendinha”, há catorze anos, levando espiritualidade aos dependentes de álcool e drogas, e faz parte da diretoria.

É fundadora e coordenadora do Grupo de Apoio “AMOR Exigente”, é participante ativa de vários congressos nacionais e regionais sobre dependência química. É uma das fundadoras do Grupo “AMOR Exigente” em Iturama, Capinópolis, Santa Vitória e Cachoeira Dourada.

O grupo de apoio AMOR Exigente é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, cujo objetivo primordial é a recuperação de dependentes de drogas e álcool, baseada na espiritualidade e no trabalho. Sem uso de medicamentos e investindo num conjunto de providências que vão às causas profundas da dependência, esse grupo, sob a coordenação de Ziná Macedo, tem auferido surpreendentes índices de recuperação.

Ziná colabora com um programa de assistência aos usuários de álcool e droga no Sanatório Espírita José Dias Machado. É palestrante e tem feito um trabalho de prevenção às drogas em quase todas as escolas e empresas. É voluntária comprometida com Deus, no próximo, colocando o AMOR em AÇÃO.

Em reconhecimento aos seus feitos em prol da comunidade, Dona Ziná Macedo recebeu, em 2007, a Comenda da Ordem do Mérito “16 de Setembro”, outorgada pela ALAMI — Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba.

* * * * *

Uma frase de Dona Ziná Macedo: “Estão na família e na escola a base da educação, formação e a vivência dos valores positivos como: espirituais, morais, sociais e emocionais. A omissão dessa realidade pode ser preenchida pelo uso de drogas e outros vícios.”

* * * * *

 

Lançamento do livro "O devorador de pólen" -2016-

Luciano Vilela Teodoro na noite de autógrafos de seu livro.
Atrás dele: sua mãe, sobrinha e irmã.

Solenidade de Posse de Acadêmicos da ALAMI — 2006

Cláudio Manoel da Costa Recebendo o Diploma das mãos
do Acadêmico Gerson Sebastião de Souza.
Atrás, à esquerda, Enio Ferreira, presidente da ALAMI.

 

Em primeiro plano, os cinco novos acadêmicos:
Cláudio Manoel da Costa, Denise Andrade de Freitas Martins,
Teobaldo Franco, Edgar Franco e Antonio Carlos Almeida

 

Solenidade de Outorga da Comenda "16 de Setembro" — 2006

Enio Ferreira, Julita Coelho, Márcia França e Maria Bernadete

 

Solenidade de Entrega do "Prêmio Mérito Cultural 2010"
 

*

Aline Pascoal recebeu o prêmio "Artista Plástica do Ano"

das mãos da acadêmica da ALAMI, Neusa Marques Palis

 

Assentadas: Adelaide Pajuaba Nehme e Ione Marta Franco Pereira.

 

 

 

Leíse Garcia Sanches Muniz recebeu o

prêmio "Músico do Ano"

das mãos da acadêmica da ALAMI, Neusa Marques Palis.
Ao lado da Leíse, segurando o prêmio,

com um orgulho incontido, sua mãe...

 

Atrás: Enio Eustaquio Ferreira, Presidente da ALAMI.

 

 

 

Marco Túlio Faissol Tannús recebeu o

prêmio "Discurso do ano", para "Quem é o meu patrono",

das mãos da acadêmica da ALAMI, Dalva Muniz de Almeida.

 

 

 

 

José Maria Franco de Assis recebeu o

prêmio "Livro do ano / Contos e Crônicas", para "Cerne",

das mãos da acadêmica da ALAMI, Ione Marta Franco Pereira.

 

 

 

Roberta e Kleiber receberam os prêmios de  "Melhor Atriz" e

"Melhor Ator" das mãos do acadêmico da ALAMI, Edgar Franco.

Assentadas: Adelaide Pajuaba Nehme e Ione Marta Franco Pereira.

 

 

 

Enio Ferreira entregando o Prêmio a Whisner Fraga

 

 

 

 

 

Público presente à Entrega do "Prêmio Mérito Cultural 2010"

 

 

 

Mérito Cultural 2015 - Premiação aos melhores do ano 

 

 

Destaque - Hairton Dias - livro do ano (Eu e as emissoras de Rádio), Sandra Modesto - livro destaque cultural

Acompanhos por Ricardo Abalém, Profº José Moreira Filho, Elias Zoccoli e Claudio (ALAMI)

 

 

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